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Grand Slam

Murray tem jejum de 150 mil anos para quebrar, diz Federer

29 jan 2010 - 14h29
(atualizado às 14h41)
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Campeão de 15 Grand Slams, Roger Federer não se diz pressionado para tentar ganhar o 16º neste domingo, quando enfrenta Andy Murray na final do Aberto da Austrália. Para o suíço, a pressão na verdade estará com o rival, que tentará quebrar um jejum de "150 mil anos" da Grã-Bretanha sem títulos dos quatro maiores torneios do mundo.

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Na realidade, Murray tentará se tornar o primeiro britânico vencedor de um Grand Slam desde que Fred Perry faturou o Aberto dos Estados Unidos de 1936. Ainda que em tom de brincadeira, Federer procurou jogar ainda mais peso sobre as costas do jovem.

"Sei que ele gostaria de vencer o primeiro (Grand Slam) para o tênis de seu país em... o que é mesmo? Algo como 150 mil anos. Coitado, ele tem de passar por esses momentos mais e mais vezes", disse.

O escocês, 22 anos, disputará sua segunda final de Slam da carreira. A primeira foi em Nova York, em 2008, quando perdeu por 3 sets a 0 para o mesmo Federer, 28 anos.

Nesta sexta, ao superar o francês Jo-Wilfried Tsonga também em sets diretos, o número um do mundo se credenciou a participar da 22ª decisão desse porte.

Esses números, na ótica do suíço, dão-lhe uma grande experiência a mais que representa "definitivamente uma vantagem" para a partida.

"Agora que ele não ganhou aquela primeira (final), acho que isso não ajuda para a segunda. E ele está enfrentando alguém que venceu três vezes aqui (Melbourne)", afirmou, antes de concluir em um tom mais sério. "Mas acho que ele está lidando com a pressão muito bem".

Pressionando Murray, número um do mundo ironizou jejum britânico
Pressionando Murray, número um do mundo ironizou jejum britânico
Foto: Reuters
Fonte: Redação Terra
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