Federação defende juiz que puniu Serena no Aberto dos EUA
'Foi em todos os momentos profissional e íntegro', disse a ITF em comunicado
A polêmica entre Serena Williams e o árbitro da final do Aberto dos Estados Unidos segue repercutindo. Nesta segunda-feira (10), a Federação Internacional de Tênis soltou um comunicado oficial no qual saiu em defesa do juiz português Carlos Ramos, que concedeu três advertências à ex-número 1 do mundo e foi chamado de ladrão por ela.
"Carlos Ramos é um dos juízes mais experientes e respeitados do tênis. As decisões do Sr. Ramos estavam de acordo com as regras e foram reafirmadas pela decisão do US Open de multar Serena Williams pelas três infrações. É compreensível que um incidente desta escala e lamentável provoque debates. Ao mesmo tempo, é importante lembrar que o Sr. Ramos assumiu suas funções como juiz de acordo com as regras e foi em todos os momentos profissional e íntegro", disse o comunicado.
A organização do último Grand Slam do ano optou por multar em US$ 17 mil (cerca de R$ 69 mil) a tenista da casa, que foi defendida pela presidente da USTA (Associação de Tênis dos Estados Unidos), Katrina Adams. O valor será descontado da premiação de US$ 1,85 milhão (aproximadamente R$7,6 milhões), pelo vice-campeonato da estadunidense.
A confusão começou no segundo set quando, após quebrar a raquete, a ex-número 1 tomou a advertência do árbitro da partida. No entanto, ela não sabia que já tinha levado uma primeira advertência no jogo por causa de "coaching", quando um técnico passa informação para a jogadora, algo proibido no tênis. Com isso, ela perdeu o ponto e ficou extremamente irritada, se dirigindo ao árbitro e xingando-o de ladrão e mentiroso, o que resultou na perda do game inteiro.
The ITF has released the following statement relating to umpiring decisions during the 2018 #USOpen Women's Finalhttps://t.co/unVikjmsUP pic.twitter.com/buWRnWHUFz
— ITF (@ITF_Tennis) 10 de setembro de 2018