"Dorminhoco" Federer diz que ama tênis mais do que ninguém
Usando como modelo Roger Federer, um dos segredos para vencer 16 Grand Slams é dormir bem - muito bem. Conforme afirmou ao jornal francês L'Équipe, o atual vencedor do Aberto da Austrália dorme de 11 a 12 horas por dia, mesmo com a presença ao lado das duas filhas pequenas. A outra característica que faz do suíço um campeão das quadras, segundo sua própria ótica, é o grande amor pelo esporte.
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Dois dias após conquistar o título do primeiro grande torneio da temporada, Federer falou sobre diversos assuntos, profissionais e pessoais, ao diário esportivo parisiense. Entre eles, o que mais chama a atenção é o modo peculiar como ele se prepara para as competições: dormindo de 11 a 12 horas por dia.
O sono profundo do número um do mundo não passou a ser atrapalhado nem com o nascimento das gêmeas Charlene Riva e Myla Rose, no fim de julho passado. Quando os bebês ameaçam a atrapalhar seu descanso durante um evento da ATP, o "papai" tenista coloca tampões nas orelhas e volta a dormir tranquilamente.
Não só de bom sono, porém, faz-se um recordista de títulos de Grand Slam. Para chegar às 16 conquistas desse nível, ele lembra que é fundamental uma bela preparação, incluindo aquecimento de dez minutos antes das partidas e fortalecimento quase diário das costas, região na qual dores chegaram a incomodá-lo em 2008.
Para fechar a vencedora receita, adiciona-se uma enorme pitada de amor à modalidade que escolheu. Assim, Federer, 28 anos, afirma que tem apresentado um dos melhores níveis de jogo da carreira e nem pensa em aposentadoria.
Tendo um desejo natural de entrar em quadra, o europeu duvida que haja alguém que ame tanto o tênis quanto ele, que para os próximos meses já estabeleceu seu principal objetivo: permanecer na liderança do ranking mundial por ao menos mais 21 semanas, tempo suficiente para bater o recorde de 286 estabelecido pelo americano Pete Sampras.