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Tênis

Sinner se vinga, tira Alcaraz do topo do ranking, e decide com Medvedev em Miami

Italiano vence espanhol por 2 sets a 1 em duelo de três horas e medirá forças com russo no domingo

31 mar 2023 - 23h50
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O italiano Jannik Sinner está na final do Masters 1000 de Miami, ao vencer o espanhol Carlos Alcaraz, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/4 e 6/2, em exatas três horas de jogo. Ele devolve a derrota em Indian Wells, há duas semanas, também na semifinal.

O adversário de Sinner na final de domingo será o russo Daniil Medvedev, que eliminou o compatriota Karen Khachanov, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 3/6 e 6/3. Todos os cinco duelos entre os tenistas foram vencidos pelo atleta da Rússia, o último foi na final de Roterdã.

Para Alcaraz, a derrota também vai lhe custar o primeiro lugar do ranking, pois defendia os 1.000 pontos conquistados no ano passado. Com isso, o sérvio Novak Djokovic volta a ser o primeiro do mundo.

O primeiro set foi repleto de alternativas. Jogando muito bem, Sinner abriu vantagem por 4/1, mas não conseguiu manter o ritmo. Alcaraz reagiu e a disputa foi para o tie-break. Mais equilibrado, o espanhol fechou a parcial em 7/4.

Mo segundo set, Sinner mais uma vez começou bem e quebrou o primeiro serviço de Alcaraz. No segundo game, o italiano teve de lutar muito para manter o serviço e abrir 2/0.

A desvantagem não desanimou Alcaraz, que foi buscar a igualdade no set em 2/2. E o espanhol fez mais, ao manter seu serviço e virar o placar: 3/2.

O ritmo forte do jogo apresentou os dois atletas com problemas físicos no intervalo para o sexto game. Sinner aparentou ter cãibras na perna esquerda, enquanto Alcaraz chegou a pedir a ajuda de um fisioterapeuta por causa de dores na mão esquerda.

Com muita disputa, os tenistas ratificaram seus saques, mas no nono game não teve jeito. Com muitos erros no primeiro saque, Alcaraz teve o serviço quebrado e viu Sinner abrir 5/4 e com o saque. O italiano não perdeu a oportunidade e igualou o jogo com 6/4.

Sinner continuou muito bem no jogo e começou o terceiro set com uma nova quebra de saque. Alcaraz voltou a sofrer no quinto game, mas conseguiu manter seu serviço, ainda em desvantagem no placar em 3/2. No sexto game foi a vez do italiano sofrer para não deixar a quebra para o espanhol.

A disputa continuou intensa no sexto game, mas desta vez Alcaraz não conseguiu evitar a quebra. Sinner ficou com 5/2 e o serviço a favor. Desta vez, o italiano não perdeu a oportunidade e foi para a vitória.

FEMININO

De um lado uma experiente tenista checa de 33 anos em busca de seu 30º título WTA. Do outro uma casaque em evolução no circuito e buscando a segunda conquista seguida em competição a nível 1000. Petra Kvitova e Elena Rybakina fazem, neste sábado, a final do Torneio de Miami em clima de tira-teima após uma vitória para cada no confronto.

Para avançarem à decisão, as tenistas tiveram de superar rivais fortes e a torcida contra. Rybakina passou pela americana Jessica Pegula, ainda na quinta-feira em Miami, madrugada desta sexta no Brasil, enquanto Kvitova freou o embalo da romena Sorana Cirstea.

O terceiro encontro ocorre em intervalo de pouco mais de cinco meses. Rybakina fez 2 a 0 nas semifinais em Ostrava, em outubro de 2022, enquanto Kvitova se vingou em Adelaide, em janeiro, também com 2 a 0 ainda na segunda rodada.

Rybakina entrou em quadra muito antes da checa, mas avançou com mais dificuldades, apesar de fechar em sets diretos, parciais de 7/6 (7/3) e 6/4. A batalha durou 1h54. Já Kvitova precisou de 11 minutos a menos diante da romena. Ela fechou com 7/5 e 6/4. Mesmo mais experiente, ela joga o favoritismo para a Casaque.

"Jogamos duas vezes, está 1 a 1 e vamos decidir amanhã (sábado). Mas ela é definitivamente a favorita. Ela está jogando de maneira incrível, venceu Indian Wells e está na final aqui", afirmou Kvitova. "O que posso dizer? Estou pronta para a final e vou deixar tudo lá na quadra Eu vou lutar contra o inferno."

Rybakina buscará a 12ª vitória seguida, mas prega total respeito à oponente. "Joguei contra Petra no início do ano, e ela jogou muito bem, mas lá (em Adelaide) as quadras eram muito mais rápidas", avaliou. "Acho que vai ser diferente, mas com certeza será (uma final) muito física, porque aqui as quadras são bem lentas, principalmente depois da chuva. Quando está tão úmido, não é fácil."

Estadão
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