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Totti anuncia saída da Roma e declara "guerra" a presidente

Ex-craque fez diversas críticas aos donos do clube giallorosso

17 jun 2019 - 09h53
(atualizado às 13h23)
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Totti concede coletiva de imprensa em Roma
Totti concede coletiva de imprensa em Roma
Foto: ANSA / Ansa

O ex-craque Francesco Totti anunciou nesta segunda-feira (17) sua saída do cargo de dirigente da Roma, após desavenças com o comando do clube.

Em entrevista coletiva na sede do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), em Roma, o ex-jogador disse que nunca chegou a ser envolvido em um "projeto técnico" pela diretoria romanista.

A declaração confirma os rumores divulgados pela imprensa esportiva italiana de que Totti estava insatisfeito por não fazer parte das decisões relativas ao clube, como a escolha de treinadores.

"Digo que não é culpa minha, porque nunca fui envolvido em um projeto técnico. No primeiro ano tudo bem, mas depois eu tinha ideias claras", disse. Totti se aposentou dos gramados em 2017, após ter defendido a equipe giallorossa por 24 anos, e é considerado o maior ídolo da história romanista.

"É um dia que eu não esperava que chegasse", acrescentou "Il Capitano". Com isso, a Roma perde de uma vez seus dois maiores símbolos das últimas décadas, já que o volante Daniele De Rossi também está de saída.

Aos 35 anos, o meio-campista reclamou de não ter sido procurado para renovar seu contrato e pretende continuar jogando. O rompimento com Totti deve aumentar a pressão sobre o presidente e dono da Roma, o americano James Pallotta, criticado pela torcida por muitas vezes priorizar a venda de jogadores em detrimento da manutenção de um time forte.

"Algumas pessoas sempre tiveram a ideia fixa de tirar os romanos da Roma. Elas conseguiram obter aquilo que queriam. Quando os americanos entraram, tentaram de todos os modos nos colocar à parte", declarou Totti.

O ex-craque ainda disse que a Roma tem "muitos galos cantando", mas que a última palavra sempre cabia a outros dirigentes. "Era tempo perdido", acrescentou.

Ansa - Brasil
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