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Argentina x Uruguai será revanche e "tira-teima" da década

16 jun 2015 - 09h49
(atualizado às 09h55)
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A maior decepção dos últimos tempos para a torcida argentina certamente é o vice da Copa do Mundo do ano passado, quando o time teve chances de bater a Alemanha na final, mas acabou perdendo com um gol na prorrogação de Mario Götze. Mas em segundo lugar nessa lista de frustrações está a Copa América de 2011. Em casa, a equipe tinha a condição ideal para quebrar o longo jejum de títulos com a seleção principal. Mas havia o Uruguai pelo caminho.

A eliminação nos pênaltis diante dos uruguaios nas quartas de final há quatro anos ainda é bastante lamentada por imprensa e torcida na Argentina. Por isso, reencontrar o "carrasco" na mesma Copa América terá um sabor de revanche. Além disso, a partida será um "tira-teima" de uma década de equilíbrio total dos rivais mais antigos da América do Sul.

Em 2011, Argentina foi eliminada da Copa América em casa diante do Uruguai nos pênaltis
Em 2011, Argentina foi eliminada da Copa América em casa diante do Uruguai nos pênaltis
Foto: AFP

Foi há dez anos que o Uruguai conseguiu vencer a Argentina depois de uma sequência de sete partidas sem triunfo no clássico: em 2005, pelas Eliminatórias da Copa, 1 a 0 em Montevidéu. A partir daquele jogo, foram seis duelos, com cada seleção levando a melhor em três deles. Nesta terça-feira, em La Serena, a partir das 20h30 (de Brasília), a série poderá ser desempatada.

E se depender das palavras dos uruguaios, a equipe celeste não jogará pelo 0 a 0 diante do poderoso ataque argentino. Mesmo com a vantagem no Grupo B, já que venceu a Jamaica na primeira rodada enquanto a Argentina ficou no empate com o Paraguai, o técnico Óscar Tabárez e o capitão Godín descartaram usar o regulamento dentro de campo.

"Uruguai x Argentina é uma partida que significa muito", disse Tabárez. "Não buscamos o empate, mas, se isso acontecer, será por conta do desenvolvimento da partida. Estamos preparados para fazer um trabalho coletivo, que possa limitar o potencial do rival e criar alguns problemas".

Diego Godín será fundamental para ajudar a frear Messi e companhia no clássico
Diego Godín será fundamental para ajudar a frear Messi e companhia no clássico
Foto: Andres Stapff / Reuters

Ciente de que o Uruguai sofrerá bem mais na defesa que contra a Jamaica, Godín também falou em esforço de toda o time para segurar Messi e companhia. "Não há uma fórmula para parar Messi, ou então já teriam conseguido. Não é receita individual, é trabalho de equipe. Se não fizermos todos, é impossível que ele não nos cause dano", avaliou o zagueiro do Atlético de Madrid.

Apesar do discurso de que o empate não é o objetivo, Tabárez deve fazer uma mudança defensiva para o jogo: sai o meia-atacante Carlos Sánchez, do River Plate, entra o versátil Álvaro González para fazer a função de volante. O Uruguai deve jogar com Muslera; Maxi Pereira, Giménez, Godín e Álvaro Pereira; Arévalo Ríos; Rolán, González, Lodeiro e Cebolla Rodríguez; Cavani.

Fonte: Terra
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