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777 Partners estabelece preço para vender sua parte da SAF do Vasco

Empresa quer receber R$ 600 milhões por sua parte e transferir obrigações dos próximos aportes (R$ 390 milhões) para possível comprador

17 mai 2024 - 16h54
(atualizado às 17h07)
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Foto: Leandro Amorim/Vasco - Legenda: Em meio a crise, 777 Partners pode vender sua parte da Vasco SAF / Jogada10

Cada vez mais afundada em problemas, a 777 Partners já tem preço definido para vender sua parte na sociedade da Vasco SAF. Segundo o portal "ge", a empresa deseja receber R$ 600 milhões por suas ações.

Além disso, a empresa que fosse comprar sua parte deveria arcar com os aportes vindouros, em setembro (R$ 270 milhões) e em 2025 (R$ 120 milhões). Valores estes com correção monetária, diga-se. Dessa forma, o valor da operação chegaria a R$ 1 bilhão.

A empresa entende que valorizou o Vasco desde que comprou 70% das ações da SAF, em 2022, quando o time estava na Série B pelo segundo ano seguido. O interesse de outras empresas surgiu no fim de 2023, segundo o próprio VP jurídico do Vasco, Felipe Carregal.

Inicialmente, a 777 não estava disposta a ouvir as propostas. Com o intenso fluxo de notícias negativas acerca da empresa, a ideia mudou, porém, com os donos já dispostos a vender sua parte.

Uma empresa que vem sendo especulada seria a Crefisa, que tem como presidente Leila Pereira, também presidente do Palmeiras. O presidente do Vasco, Pedrinho, porém, descartou a negociação em coletiva na última quinta.

"Com relação à Crefisa, é uma empresa séria, 60 anos no mercado, não preciso nem falar. A Leila tem que estar totalmente destacada dessa relação, isso aí é uma maldade que fazem com ela, a minha relação é com o (José Roberto) Lamacchia. Não tem conflito nenhum, não estou falando que vai acontecer, mas não tem conflito nenhum. O Lamacchia é meu amigo, tem muito interesse de ajudar o Vasco, e a Crefisa é uma empresa séria no mercado. Ponto", disse o mandatário.

Relação não é boa entre Vasco e 777

A 777 já integralizou 31% de 70% das suas ações na SAF. Ao todo foram aportados R$ 310 milhões, faltando outros R$ 390 milhões. A empresa revelou surpresa ao receber a notícia da cautelar concedida ao Vasco para tirá-la do comando da SAF. Dessa forma, a relação entre Vasco associativo (sócio minoritário) e a própria 777 não está boa.

O grupo estadunidense sofre com ações em diversos países, perdendo batalha judicial, inclusive, na Bélgica, onde comanda o Standard de Liège, por exemplo. Mais cedo nesta sexta, aliás, Josh Wander e Steve Pasko renunciaram como gerentes da 777 Partners.

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