Apresentado no Vasco, Maicon rejeita queda de rendimento: 'Idade é número'
O Vasco apresentou o zagueiro Maicon, na tarde desta quinta-feira, como o segundo reforço da janela de transferências. Aos 34 anos, o maior desafio do defensor é provar que ainda tem condições de performar em alto nível, após temporadas bastante irregulares por questões técnicas e físicas. Segundo Maicon, ex-Santos, ele está pronto para jogar já neste sábado, contra o Cruzeiro, em São Januário, pelo Brasileirão.
"Estou pronto para ontem. A partir do momento que o Paulo Bracks (diretor) entrou em contato comigo, já disse para ele que eu estava pronto, não tinha tempo para esperar. No ano passado tive bons jogos, fiz a maioria dos jogos no Santos, mas infelizmente as lesões me atrapalharam. Mas fiz bons jogos, até o meio das competições tínhamos a segunda melhor defesa daquele ano. Acredito que fiz uma grande competição, mas isso é coisa do passado, quero focar agora no presente", afirmou.
O zagueiro fez carreira no futebol europeu, onde foi titular do Porto e do Galatasaray. Além disso, também teve passagem de destaque no São Paulo, especialmente em 2016 e 2017. No entanto, de lá para cá, Maicon não repetiu a regularidade que o garantiu o apelido de "God of Zaga". Ele destacou que a idade seja um empecilho e citou ídolos do próprio Vasco na década de 90.
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"Idade é apenas um número. No passado o Vasco buscou jogadores mais veteranos de sucesso para a minha posição. Ricardo Rocha e Mauro Galvão são duas referências para mim. São duas grandes inspirações. Não importa a idade, depende da personalidade do jogador. Estou preparado, fisicamente muito bem, joguei 13 anos na Europa. No Brasil a carga de jogos é muito grande, o que acabou me prejudicando. Nesse ano, no entanto, não tive problemas de lesões. Estou adaptado." assegurou.
'Não podia deixar escapar', diz Maicon
A SAF ofereceu um contrato de seis meses a Maicon, com a possibilidade de renovação em caso de metas alcançadas. Ele já vem trabalhando com o elenco há mais de uma semana e vê com otimismo a chance de recuperação. Afinal, o time ocupa a zona de rebaixamento do Brasileirão. Ainda que não trate o Vasco como o maior desafio da carreira, se diz grato pela chance de seguir na Série A e defender mais um clube grande.
"Estou vestindo uma grande camisa, é uma grande responsabilidade, mas estou disposto e estou preparado. Não vinha jogando como eu queria no Santos, por isso busquei novos ares. Eu vi uma porta muito linda, maravilhosa, que é a oportunidade de representar uma equipe como o Vasco. Não podia deixar escapar. Sei que o clube não passa por um momento tão bom quanto a gente gostaria de ter, mas a vida tem altos e baixos. Tem coisas que temos que trabalhar muito para corrigir, é lógico. Mas tenho certeza que, com a estrutura que temos, o grande clube que o Vasco é, com uma torcida gigante temos tudo para dar a volta por cima".
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