Gol de placa, virada histórica… Vasco tem boas recordações contra o Lanús (ARG)
Cruz-Maltino avançou nas duas ocasiões que os times foram sorteados juntos; relembre as passagens do Vasco contra a equipe argentina
Ao cair no Grupo G da Copa Sul-Americana no sorteio da última segunda-feira (17), o Vasco ficou frente a frente com um velho conhecido. Isso porque a equipe Cruz-Maltina está na mesma chave do Lanús (ARG), adversário que traz boas recordações.
Afinal, o Vasco avançou nas duas oportunidades em que foi sorteado com a equipe argentina. Uma delas, exatamente pela Copa Sul-Americana, enquanto a outra, pela Libertadores. Relembre com o Jogada10, então, estes confrontos, que renderam virada histórica, passagem nos pênaltis e até mesmo gol de placa.
Vasco é o time da virada
A primeira vez que os times se enfrentaram foi nas oitavas de final da Sul-Americana de 2007. Na ida, o Vasco foi a Buenos Aires e saiu com uma derrota por 2 a 0 - Pelletieri e José Sand marcaram os gols do Lanús. Este último, já aposentado, é até hoje o maior artilheiro da História do clube, com 171 gols em 318 jogos.
Na volta, porém, o Vasco não se rendeu. Comandado por Celso Roth, a equipe foi para cima em São Januário e conseguiu ir para o intervalo vencendo por 1 a 0 - gol de Leandro Amaral. Aos 30′ da etapa final, Wagner Diniz fez o 2 a 0, que levava o jogo para os pênaltis. Nos acréscimos, no entanto, Leandro Amaral marcou mais um e classificou o Cruz-Maltino direto, com uma goleada por 3 a 0.
Gol de placa e vaga sofrida
Cinco anos mais tarde, em 2012, os times voltariam a cruzar caminhos. Desta vez, porém, a um nível superior: nas oitavas da Libertadores da América. O Cruz-Maltino retornava ao certame após 11 anos longe. O Lanús, por sua vez, disputava a Liberta pela quarta oportunidade (antes, em 2008, 2009 e 2010).
Como o Gigante da Colina terminou em segundo em seu grupo, fez o jogo de ida em casa. Jogando em São Januário, a equipe chegou a abrir 2 a 0 graças a gols de Alecsandro e Diego Souza. O tento marcado pelo camisa 10, porém, ficou na memória. Ele se livrou dos defensores com dois chapéus após fazer corta-luz e receber de Alecsandro. Sem deixar a bola quicar, ele soltou o pé direito e fez São Januário explodir com um dos gols mais bonitos do Vasco no Século XXI.
Regueiro, no entanto, descontou na etapa final, recolocando o time argentino na disputa - à época, ainda existia a regra do gol fora de casa como critério de desempate. Na volta, na província de Lanús, o Vasco até saiu na frente com um belo gol de Nilton. Com gols de Pavone e Teófilo Gutiérrez, porém, o time argentino conseguiu levar a decisão para os pênaltis após dois resultados de 2 a 1.
Nas penalidades, o goleiro Marchesín, do Lanús, não conseguiu pegar nenhum pênalti, com o atacante Silvio Romero desperdiçando a única das dez cobranças. Alecsandro anotou o gol decisivo, indo comemorar junto aos torcedores vascaínos que compareceram ao Estádio Ciudad de Lanús.
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