Ídolos celebram 116 anos de glórias e títulos do Vasco
O dia 21 de agosto é uma data especial para a torcida do Vasco. É aniversário do clube e um dia para celebrar a história repleta de ídolos, títulos e fatos marcantes. O primeiro clube brasileiro a abrir as portas para o negro no futebol, a ter o próprio estádio construído pelos sócios, ter sido base de algumas seleções brasileiras em Copas e ter os três maiores artilheiros da história do Campeonato Brasileiro (Roberto Dinamite, Romário e Edmundo) se misturam a dois rebaixamentos em 2008 e 2013.
Estes capítulos compõem a história do Club de Regatas Vasco da Gama, mas um clube de futebol é feito por títulos e ídolos. Alguns, relembraram fatos marcantes quando atuavam com a camisa do Vasco, que hoje briga para voltar à elite do futebol brasileiro em 2015.
“Me sinto um aniversariante também porque cheguei lá com seis anos, vivi muita coisa boa no Vasco, mas o título da Libertadores, em 98, foi o momento mais marcante da minha geração. Os dois jogos contra o Grêmio nas quartas-de-final não saem da minha memória”, ex-meia Pedrinho, que jogou entre 1995 e 2000, 2008 e 2013.
“As minhas passagens foram marcantes, quando tive a felicidade de fazer o gol do título estadual de 87. Na minha volta da Europa, fui campeão brasileiro em 89. Tenho um grande respeito pela torcida do Vasco e um carinho enorme pelo clube Tenho ótimas recordações como treinador. Clube me acolheu muito bem, mesmo tendo vindo do rival Flamengo”, ex-meia Tita, que atuou no Vasco em 1987, 1989 e 1990.
“O futebol não tinha patrocínio, vivia das rendas e de grandes vascaínos empresários que ajudavam o dia a dia do clube, transformando o ambiente em uma família. Concentrava embaixo da arquibancada. Não tinha luxo, frescura. Vi Dinamite se transformar no maior ídolo dentro de campo e tive o prazer em atuar ao lado dele, quando ele subiu da base. Joguei Vasco x Flamengo com 173 mil torcedores no Maracanã e isso marcou a minha vida”, ex-atacante Dé Aranha, que atuou entre 1970 e 1977.
“O que mais me marcou foi a conquista da Libertadores, em 98. O jogo final contra o Barcelona, em Guayaquil, me marcou e tocou o coração pelo valor da conquista. Não esqueço aquele momento”, ex-técnico Antônio Lopes, que trabalhou no clube entre 1981 e 1983, 1985 e 1986, 1991, 1996 e 2000, e 2008.
Principais títulos: Sul-Americano (1948), Libertadores (1998), Campeonato Brasileiro (1974, 1989, 1997 e 2000), Mercosul (2000), Rio-São Paulo (1958, 1966 e 1999), Copa do Brasil (2011) e Campeonatos Estaduais (1923, 1924, 1929, 1934, 1936, 1945, 1947, 1949, 1950, 1952, 1956, 1958, 1970, 1977, 1982, 1987, 1988, 1992, 1993, 1994, 1998 e 2003).