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O Vasco sobe? Entenda as soluções da Era Fernando Diniz que dão esperança ao acesso do time

Reação ainda é difícil, mas evolução defensiva e como visitante são sinais de que subir ainda é possível. A viabilidade depende dos outros 'pecados' também serem resolvidos

5 out 2021 - 07h35
(atualizado às 07h35)
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Ainda não tem um mês que este LANCE! publicou sobre os sete pecados cometidos pelo Vasco para estar no meio da tabela da Série B, longe do G4. Àquela altura, Fernando Diniz ainda não havia sido anunciado como o terceiro treinador do time na temporada, e o novo comando gerou esperança de acesso ao time São Januário. Confira abaixo os tópicos daquela reportagem e o que mudou desde então.

Fernando Diniz já comandou cinco jogos à frente do Vasco. Foram duas vitórias e dois empates (Rafael Ribeiro/Vasco)
Fernando Diniz já comandou cinco jogos à frente do Vasco. Foram duas vitórias e dois empates (Rafael Ribeiro/Vasco)
Foto: Lance!

- Modelo de jogo: Como era esperado, o jogo apoiado que era promovido por Marcelo cabo e Lisca foi aprofundado com Diniz. Mas os detalhes parecem estar sendo mais bem-feitos nos treinamentos e jogos.

- Defesa frágil: a retaguarda cruz-maltina passou a ser minimamente confiável na nova gestão. Embora tenha passado por sustos e até sofrido gols que podem custar caro - contra CRB e Cruzeiro -, a média de gols sofridos é de 0,6 por jogo. Foram três em cinco jogos. Antes, era mais que frequente levar ao menos uma bola na rede por partida.

- Intensidade/competitividade: a frequência de momentos conseguindo ser competitivo pode não ter mudado muito, mas o Vasco passou uma imagem amplamente mais positiva ao menos contra o Goiás.

- Concentração: os berros de Fernando Diniz, do início ao fim dos jogos, podem ser percebidos por quem assiste aos jogos do Vasco pela televisão. O time pareceu perder a concentração nos dois primeiros jogos, tanto que sofreu gols dramáticos, mas evoluiu.

- Psicológico: o Vasco mudou pouco em relação à indisciplina que já ocorria antes. Em cinco jogos foram 11 cartões amarelos e um vermelho. A expulsão de Léo Matos contra o Brusque, mesmo controversa, poderia ter custado caro.

- Visitante inofensivo: a evolução do Cruz-Maltino fora de casa é nítida. São sete pontos conquistados dos nove possíveis longe de São Januário. Duas vitórias e um empate para quem antes era dos piores visitantes da competição.

- Elenco desequilibrado: não que tenha sido pela influência do atual treinador, mas a chegada de Nene alterou sensivelmente o nível da equipe. O jogador já estava negociando quando o treinador chegou. Outros que chegaram antes da Era Diniz foram Walber e Sánchez. Um pouco joga, o outro nem estreou.

Lance!
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