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Vice do Vasco: "Clube faz maior negócio do futebol nacional"

Aporte de fundo americano deve ser de R$ 1,7 bi ao Vasco SAF

23 fev 2022 - 09h50
(atualizado às 10h19)
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Vasco está próximo de fechar acordo bilionário
Vasco está próximo de fechar acordo bilionário
Foto: Reprodução

Há um misto de euforia e expectativa entre dirigentes, sócios e torcedores do Vasco para a consolidação de acordo definitivo com o fundo americano 777 Partners, que deve gerir o futebol vascaíno nos próximos anos. Tudo indica, isso deve se concretizar até maio. Por enquanto, o que está vigente é um memorando de entendimento. Para o 1º vice-presidente do clube, Carlos Roberto Osório, o Vasco está fechando “o maior negócio da história do futebol brasileiro”.

“A 777 Partners se compromete a comprar 70% da futura SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Vasco, numa injeção de R$ 700 milhões. O valor total da SAF, portanto, seria de R$ 1 bi. Além disso, o fundo americano se propõe a saldar a dívida do clube, hoje em R$ 700 milhões. Ou seja, estamos falando de um montante de R$ 1,7 bilhão. Não há nada igual ou perto disso no futebol do Brasil”, disse Osório, em entrevista ao repórter Wellington Campos, da Rádio Tupi, que foi ao ar nessa terça-feira (22).

O dirigente não especificou a duração do contrato em estudo. Disse apenas que seria de longo prazo. Ele enalteceu o interesse da 777 em investir no Vasco, destacando que o fundo conta com 9 bilhões de dólares em ativo, com participação em 50 empresas, 15 delas na área de esporte, mídia e entretenimento.

Na entrevista, Osório explicou que mesmo antes de os poderes e sócios do Vasco formalizarem a constituição da SAF, a 777 se ofereceu para dar um aporte de R$ 70 milhões, como empréstimo, a fim de que o clube siga a temporada de 2022 com força para cumprir a principal meta, a de retornar à Série A do Brasileiro. E que, assim que houver a assinatura do contrato, outros R$ 120 milhões seriam liberados para o futebol.

“Temos um prazo de 90 dias para a 777 fazer suas diligências, verificar todos os números do Vasco e aí então assinar contrato vinculante que vai ser levado aos poderes do clube para o “sim” ou “não” e até mesmo para que a Assembleia Geral se posicione com o voto dos nossos associados. Não tenho dúvidas de que o Vasco aprovará o caminho do futuro.”

Nas conversas que pontuam o acordo com o fundo, ficou clara também a intenção da 777 de investir de imediato na reestruturação do futebol do Vasco, completando as obras dos dois centros de treinamentos do clube no Estado, com a instalação de sete campos, um miniestádio, vestiários, refeitórios e alojamento.

Quanto ao Estádio de São Januário, assim como às sedes náutica da Lagoa e do Calabouço, Osório garantiu que esse patrimônio não será afetado, ficando sob responsabilidade do clube e não da SAF. “O projeto prevê que o estádio seja alugado para a SAF, que assumiria a sua manutenção e também a de todo o complexo de São Januário.”

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