Veja o time da Copa do Mundo da Rússia escolhido pela Reuters
Na véspera da final da Copa do Mundo entre França e Croácia, jornalistas esportivos da Reuters escolheram seu time da competição:
Hugo Lloris (França)
• Subestimado tanto em nível de clube quanto de seleção, as habilidades do goleiro Lloris finalmente receberam a atenção que merecem durante esta Copa do Mundo. Mergulhos para defesas em momentos-chave contra o Uruguai nas quartas de final e contra a Bélgica na semifinal foram cruciais na caminhada da França à final.
Sime Vrsaljko (Croácia)
• Vrsaljko é o resumo de um lateral moderno, que opera não somente defendendo o flanco direito, mas também como uma espécie de ponta-direita e meia-direita. Com Luka Modric jogando não muito à frente de sua zona de defesa, Vrsjalko forçou idas ao ataque e preencheu um espaço no meio-campo.
Harry Maguire (Inglaterra)
• Desconhecido fora da Inglaterra antes da competição, Maguire rapidamente fez com que torcedores buscassem descobrir mais sobre o zagueiro de 25 anos do Leicester. Sólido na defesa e sempre uma ameaça em situações de bola parada, Maguire é o símbolo da nova Inglaterra.
Diego Godín (Uruguai)
• As performances de Godín nesta Copa do Mundo desmentiram as alegações sobre violentos zagueiros uruguaios. Godín cometeu somente cinco faltas em suas cinco partidas, mesmo número de faltas que sofreu. Ele foi incrível no comando de uma defesa que foi uma das melhores de toda a competição.
Lucas Hernández (França)
• Hernández é outro jogador francês pouco conhecido que chegou à proeminência nesta Copa do Mundo. O defensor de 22 anos do Atlético de Madri fez sua estreia pela seleção francesa somente em março, mas encaixou perfeitamente na lateral-esquerda. Seu posicionamento - auxiliado por frequentes atuações como zagueiro no Atlético - tem sido excelente.
Paul Pogba (França)
• Pogba frequentemente tem atuações fracas em nível de clube, mas tem sido magnífico nesta Copa do Mundo, auxiliado pelo incansável volante N'Golo Kanté. Suas grandes passadas ao ataque e sua visão no meio-campo têm sido essenciais para França, assim como sua presença em situações de bola parada.
Luka Modric (Croácia)
• Em uma seleção repleta de talentos de ponta, Modric é o croata que tem constantemente feito jus à sua reputação. O Rolls Royce dos jogadores de futebol, ele mostrou elegância em todos os jogos, parecendo nunca estar cansado e raramente errando um passe.
N'Golo Kanté (França)
• O pequeno francês está finalmente recebendo os aplausos que merece. Paul Pogba tem o estilo e Kylian Mbappé as manchetes, mas é Kanté, com sua fenomenal presença no meio-campo, que tem sido a chave do sucesso francês.
Eden Hazard (Bélgica)
• Assim como Modric, Hazard é um dos principais candidatos a jogador do torneio. Suas arrancadas do meio-campo e dribles para dentro e fora da área foram inspiradores para levar a Bélgica ao terceiro lugar. Frequentemente alvo de faltas, ele evitou atuações dramáticas e pode se considerar sem sorte por não jogar a final de domingo.
Edinson Cavani (Uruguai)
• Cavani está acostumado a ser coadjuvante para Luis Suárez na seleção e para Neymar no Paris Saint-Germain, mas na Rússia ele assumiu o palco principal para o Uruguai, marcando três gols em quatro partidas, incluindo dois na vitória nas oitavas de final sobre Portugal. Talvez não seja coincidência que a única derrota do Uruguai tenha acontecido quando ele não estava em campo por conta de lesão.
Kylian Mbappé (França)
• Mbappé mostrou na Rússia que é ele, e não seu parceiro de Paris Saint-Germain Neymar, o mais provável sucessor de Lionel Messi e Cristiano Ronaldo como melhor do mundo durante a próxima década. Seu passe de calcanhar para colocar Oliver Giroud na cara do gol contra a Bélgica foi um dos momentos mais sublimes de toda a competição.
RESERVAS
Kasper Schmeichel (Dinamarca)
Kieran Trippier (Inglaterra)
Yerry Mina (Colômbia)
Andreas Granqvist (Suécia)
Kevin de Bruyne (Bélgica)
Denis Cheryshev (Rússia)
Hirving Lozano (México)
Philippe Coutinho (Brasil)
Técnico - Didier Deschamps (França)
• Deschamps foi criticado por deixar alguns grandes nomes de fora da Copa, mas houve método em sua loucura. Sua equipe está equilibrada e jogou em cooperação e, embora a França não tenha sido sempre atrativa, a seleção esteve sempre no controle. Se a França derrotar a Croácia em Moscou, o ex-meia do Olympique de Marselha e da Juventus irá se juntar a Mário Zagallo e Franz Beckenbayer como somente o terceiro homem a ganhar uma Copa como jogador e como técnico.