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Vôlei

Ana Patrícia e Duda perdem final do Mundial de vôlei de praia e têm vaga para Paris-2024 adiada

Campeãs vigentes, brasileiras são derrotadas por Cheng e Hughes, que carimbaram o passaporte dos Estados Unidos para os Jogos Olímpicos

15 out 2023 - 20h17
(atualizado às 23h11)
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As brasileiras Ana Patrícia e Duda não conseguiram sustentar o favoritismo na final do Mundial de vôlei de praia, neste domingo, e ficaram com o vice-campeonato, em Tlaxcala, no México. Atuais campeãs mundiais e líderes do ranking da federação internacional, as jogadoras do Brasil foram derrotadas pelas americanas Cheng e Hughes por 2 sets a 0, com parciais de 21/16 e 24/22. Com o triunfo na final, as americanas asseguraram a vaga dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Duda e Ana Patrícia, da seleção feminina de vôlei de praia
Duda e Ana Patrícia, da seleção feminina de vôlei de praia
Foto: Volleyball World (Divulgação) / Estadão

Agora, o Brasil pode ter representantes na Olimpíada de Paris-2024 por dois caminhos. Classificam-se as 17 duplas com melhor ranking entre os dias 1 de janeiro de 2023 e 10 de junho de 2024. O Brasil tem duas duplas no top-10 em ambos os gêneros. As duplas campeãs dos torneios continentais que serão disputados em junho de 2024 também ganham vagas.

Brasileiras fazem segundo set melhor, mas recuperação vem tarde

Ana Patrícia e Duda exibiam campanha invicta no Mundial até a disputa da decisão. Não haviam perdido um set sequer até então. E tinham pela frente a dupla número três do mundo, que eliminou na semifinal a parceria número dois do ranking.

A partida começou com ritmo forte das americanas. Elas abriram 4/0 e chegaram a exibir cinco pontos de vantagem (6/1). As brasileiras reagiram e encostaram no placar: 10/8 e 11/10. Mas a dupla rival voltou a crescer em quadra, praticamente sem cometer erros, e voltaram a ampliar a distância no marcador, encaminhando o primeiro set.

O segundo foi mais equilibrado, com uma disputa ponto a ponto. Mas o time brasileiro continuava exibindo fragilidades, principalmente nos confrontos na rede. As americanas abriram vantagem, mas as brasileiras empataram em 9/9. Chegaram a virar para 10/9. Porém, não conseguiram sustentar a vantagem.

A reta final da parcial foi emocionante, com chances para ambas as duplas ampliarem vantagens no placar. As brasileiras desperdiçaram dois set points. Já as americanas foram mais eficientes quando tiveram a oportunidade de fechar e sacramentaram o título mundial e a vaga na Olimpíada de Paris-2024.

"Tenho muito orgulho do que fizemos aqui nesta competição. Há muita coisa que temos que passar, foram 15 dias desafiadores. Estou orgulhosa, e temos que reconhecer que hoje as nossas adversárias foram melhores. E o que nos cabe é continuar estudando, continuar trabalhando para cada vez mais estar entre as melhores em cada competição. O resultado na decisão não tira o brilho do que fizemos no campeonato", comentou Ana Patrícia.

Duda lembrou que disputou a maior parte do Mundial em processo de luto porque sua avó morreu enquanto estava na competição. "Nada pode apagar o que fizemos ao longo desta competição. Foram 15 dias muito intensos. A Copa do Mundo é uma competição muito difícil. Eu passei por um momento pessoal complicado com o falecimento da minha avó, e joguei aqui por ela. Temos que valorizar muito esta prata pois trabalhamos muito para estarmos aqui no pódio".

Técnico da dupla, Lucas Palermo também tratou de valorizar a medalha de prata. "Um pódio deve sempre ser comemorado. O resultado do jogo não reflete o que elas fizeram ao longo do campeonato. Foi uma competição muito difícil, ainda mais para a Duda, pela questão familiar. Elas apresentaram um voleibol de excelente nível, e hoje enfrentamos um adversário que sempre oferece dificuldade para nosso time. Agora já temos que mudar o foco para os Jogos Pan-Americanos, e a sequência de competições da temporada."

Checos vencem suecos no masculino

Na outra chave da competição, o título ficou com os checos Perusic e Schweiner, que venceram na final os suecos Ahman e Hellvig por 2 sets a 1, com parciais de 21/15, 17/21 e 15/13. Os jogadores da República Checa sofreram apenas uma derrota ao longo de toda a campanha no México, na fase de grupos, justamente para os brasileiros Evandro e Arthur.

Estadão
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