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Vôlei

Após auditoria, CBV confirma suspeitas de corrupção

14 mai 2014 - 16h23
(atualizado às 19h25)
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<p>Ary Graça deixou a presidência da CBV após escândalo</p>
Ary Graça deixou a presidência da CBV após escândalo
Foto: Getty Images

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) confirmou nesta quarta-feira que fez pagamentos de R$ 5,5 milhões a empresas ligadas a alguns de seus ex-dirigentes em contratos suspeitos. A denúncia foi feita pelo site do canal ESPN Brasil no início de fevereiro e provocou a renúncia de Ary Graça do cargo de presidente da entidade - ele seque à frente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB);

Estão sob suspeita de corrupção o atual secretário-geral da FIVB, Fábio Azevedo, e o ex-superintendente geral da CBV, Marcos Pina, donos de duas empresas (S4G e SMP, respectivamente) que receberam quantias. O pagamento dos recursos sob suspeita foi confirmado por uma auditoria externa contratada pela CBV.

O diretor de Marketing da CBV, o ex-jogador Renan Dal Zotto, apresentou nesta quarta-feira o resultado da auditoria em entrevista coletiva e confirmou a existência dos contratos suspeitos, mas disse que ainda precisa ser constatado se "houve realmente ilegalidade" neles.

"Se aconteceram erros, nós vamos atrás dos nossos direitos. Isso é um compromisso nosso com toda a comunidade do voleibol. Vamos atrás para saber legalmente o que aconteceu. Se houve falhas, elas vão ter que ser reparadas. E terão que ter responsáveis por isso. Vamos fazer o possível judicialmente para resolver todas as questões que foram denunciadas e todas as outras que percebemos nesses quatro meses", afirmou Renan.

Para COB, crise na CBV é "uma mancha na história do vôlei":

Os contratos em questão foram assinados pela CBV com a empresa que tem Azevedo entre os sócios, chamada S4G, e a SMP, de Pina, e se referem à intermediação na negociação de um contrato de patrocínio com o Banco do Brasil para o quinquênio 2012-2017.

A SMP recebeu R$ 2,6 milhões em um contrato de duração de cinco anos, que foi quebrado pela CBV em outubro do ano passado, e a S4G embolsou R$ 2,9 milhões em um contrato que segue em vigor, segundo a auditoria.

Marcos Pina foi destituído como superintendente geral da entidade em fevereiro, quando o escândalo veio à tona. Azevedo era dirigente da CBV e assumiu o cargo de diretor-geral da FIVB acompanhando o brasileiro Ary Graça Filho, que foi presidente da CBV até o ano passado e agora é presidente da federação internacional.

O Banco do Brasil, que patrocina a CBV há 23 anos, ameaçou cancelar o contrato se a entidade não esclarecer os fatos denunciados rapidamente e se não forem tomadas medidas corretivas.

Em contato com a reportagem do Terra, o staff de Ary Graça disse que o ex-presidente da CBV "tomou conhecimento do resultado da auditoria realizada pela CBV e reitera a legalidade dos contratos firmados durante sua gestão. O dirigente também acredita que as questões ainda pendentes serão esclarecidas no âmbito administrativo da CBV".

EFE   
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