De Cecco dá show, Argentina atropela e Brasil perde a hemegonia no Sul-Americano após 56 anos
Brasil x Argentina se enfrentaram na noite dessa quarta-feira (30) pela última rodada do Campeonato Sul-Americano de vôlei, no ginásio Geraldão, no Recife (PE), e com ambos jogando com os times titulares, os argentinos não se intimidaram o fator local dos adversários e venceram o jogo de forma convincente por 3 sets a 0, em […]
Brasil x Argentina se enfrentaram na noite dessa quarta-feira (30) pela última rodada do Campeonato Sul-Americano de vôlei, no ginásio Geraldão, no Recife (PE), e com ambos jogando com os times titulares, os argentinos não se intimidaram o fator local dos adversários e venceram o jogo de forma convincente por 3 sets a 0, em parciais de 25-19, 29-27 e 25-22. Com a derrota, o Brasil perdeu a hegemonia que já perdurava por 39 anos na América do Sul. A Colômbia completou o pódio da competição continental.
De Cecco foi o grande destaque na vitória da Argentina com uma distribuição homogênia e precisão nos levantamentos. Com mais volume de jogo que o Brasil, o levantador argentino pôde forçar o jogo pelo meio de rede e assim os comandados de Marcelo Méndez conseguiram se sobressair no jogo. Já o Brasil começou a partida com Bruninho, Alan, Lucão, Flávio, Lucarelli, Leal e Thales.
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A Argentina começou o jogo sacando de forma muito agressiva e a linha de recepção do Brasil com Leal e Lucarelli não conseguiu dar contra de estabilizar o passe. Assim, o bloqueio brasileiro não conseguiu encaixar e os argentinos não titubearam no side-out. Atrás do placar, Renan Dal Zotto tentou mudar o jogo com as entradas de Flávio no lugar de Judson e a inversão 5 x 1 com Cachopa e Felipe Roque na metade do primeiro set, porém as mudanças não surtiram efeito. Nesse embalo, a Argentina fez 25-19 no primeiro set e abriu 1 x 0 no marcador.
No segundo set, a Argentina seguiu com o mesmo ímpeto e viu o Brasil cometer os mesmos erros de serviço e na linha de passe. Renan manteve a mudança no meio de rede com Flávio no lugar de Judson, mas o central pouco produziu na partida. A distribuição homogênea de De Cecco quebrou a marcação de bloqueio brasileiro, que passou em branco. Os ponteiros Vicentin e Conte ditaram o ritmo no fundo da quadra e facilitaram o trabalho do levantador com meio de rede. A dupla ainda foi a principal válvula de escapa no ataque. Assim, a Argentina fechou segundo set em 29-27 e abriu 2 x 0 no jogo.
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No terceiro set, Renan tentou mudanças na equipe titular com as entradas de Honorato e Cachopa nos lugares de Leal e Cachopa mas não surtiram efeito. O Brasil não conseguiu conter o ímpeto ofensivo da Argentina e quanto teve vantagem no placar, não conseguiu administrar, cometendo erros bobos. Mantendo o ritmo de saque, os argentinos aplicaram 25-22 e aplicaram 3 sets 0 no Brasil em pleno ginásio Geraldão, no Recife (PE).
O Brasil não perdia o Campeonato Sul-Americano há 56 anos, quando voltou a deter o título continental depois de ter ficado de fora da edição de 1964 em razão do AI-5 da ditadura militar e Argentina acabou se sagrando campeã. Historicamente, o Brasil detém 33 títulos da competição contra apenas dois da Argentina.