Thaísa lembra choro antes de se tornar melhor jogadora do Grand Prix
A central Thaísa retornou ao Brasil com a bagagem bem mais pesada após a fase final do Grand Prix de vôlei feminino, no Japão. Além das compras e da medalha de ouro, que conquistou com a Seleção Brasileira, ela trouxe na mala o prêmio de melhor jogadora da competição.
A premiação individual veio temperada pelo sofrimento da atleta para encontrar sua melhor forma técnica após período de férias e lesão. Thaísa até chorou depois de uma das partidas da fase preliminar no Grand Prix, na terceira semana, no Cazaquistão.
"Eu estava realmente abaixo, teve jogo em que saí chorando e falando ‘não estou conseguindo fazer nada’, mas tive ajuda das outras meninas. Elas falaram para eu ter calma, que não tinha desaprendido e era só pegar o ritmo. E foi isso que aconteceu. É que eu nunca tinha tido folga antes, não sabia como funcionava. Acho que agora não quero mais folga, não", brincou a central na chegada ao País, nesta terça-feira.
Além de melhor atleta do Grand Prix, Thaísa foi eleita melhor jogadora de sua posição para a seleção do campeonato, que também contou com a líbero Fabi. A chinesa Zhu Thing e a sérvia Mihajlovic, na ponta, a sérvia Rasic, também no meio-de-rede, a americana Alisha Glass, como levantadora, e a sérvia Brakocevic, como oposto, completam a equipe ideal do torneio.
Segundo a jogadora brasileira, parte do apoio para readquirir o ritmo de jogo veio do namorado, o ator Rodrigo Medeiros, que a recebeu no Aeroporto Internacional de Guarulhos nesta terça-feira com um buquê de flores. A premiação individual, no entanto, é apenas um detalhe na campanha vitoriosa em Sapporo, segundo a central.
"Houve duas noites em que eu não dormi nada, só pensando nisso, mas quem me ajudou muito foi meu namorado, que ficava falando comigo por telefone. Nessa hora a gente busca força nas pessoas de quem a gente gosta", concluiu.