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Vôlei

Longe das jogadoras, cheerleaders animam torcida no Grand Prix

17 jun 2012 - 09h21
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Emanuel Colombari
Direto de São Bernardo do Campo (SP)

Quem acompanha os jogos do Brasil nos Grand Prix feminino de vôlei, em São Bernardo do Campo (SP), está se acostumando a ver o desempenho em quadra de um grupo de cheerleaders que anima os torcedores presentes ao Ginásio Adib Moysés Dib.

O sexteto faz parte de uma academia de dança, que conta com cerca de 40 garotas para formar o grupo. As integrantes têm entre 15 e 26 anos, e participam de diversos eventos esportivos, de futebol, basquete, vôlei e outras modalidades - nos jogos do Corinthians, são figuras carimbadas, uma vez que o clube e a academia contam com uma parceria.

No entanto, não só a eventos esportivos estão restritas as cheerleaders. "Às vezes, há empresas que contratam a gente para animações. Fizemos o Mundial (feminino) de Handebol também", explica Beatriz, 18 anos, uma das seis escolhidas para o Grand Prix no ABC Paulista.

Entre elas, as danças são sempre definidas com antecedência. "A gente treina as coreografias em aula", explica ela. "Tem um repertório para cada música", completa Nathalie, 26, sua companheira no grupo que anima os jogos do Brasil entre sexta-feira e domingo.

Com tanto ensaio, entrosamento é o que não falta entre o grupo, segundo elas explicam. "Como já tem uns quatro anos que a gente faz isso, a gente olha uma para a outra na hora e combina", comentou Beatriz. Segundo a dupla, a dançarina mais experiente do grupo costuma liderar as demais, puxando ou escolhendo uma coreografia já ensaiada.

Nas partidas deste final de semana da Seleção Brasileira, a rotina do sexteto é menos complicada que em outros eventos: o grupo chega por volta das 18h no ginásio e dança apenas nos jogos do Brasil, sendo liberado em sequência. "No Mundial de Handebol, era em todos os jogos, um jogo atrás do outro", explica Nathalie, sem entregar o cachê de cada garota para as apresentações: "varia de evento para evento, e quem negocia é a academia".

O grupo explica que, no Grand Prix, mesmo estando com frequência em quadra, não consegue manter contato com as jogadoras, embora queira. "Às vezes, tirar uma foto com uma jogadora", conta Nathalie. "Uma pergunta que sempre fazer para a gente nos fazem nos jogos é se a gente tem contato com os jogadores. E não, não tem", completou.

As cheerleaders animaram a torcida durante a vitória do Brasil sobre a Itália por 3 a 2, no último sábado
As cheerleaders animaram a torcida durante a vitória do Brasil sobre a Itália por 3 a 2, no último sábado
Foto: Léo Pinheiro / Terra
Fonte: Terra
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