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Vôlei

Maurício Souza diz que se prejudicou, mas defende "valores"

'Se for para pagar o preço e perder meu emprego, que seja, infelizmente', falou o jogador de vôlei, que hoje está sem clube

23 nov 2021 - 00h03
(atualizado às 07h22)
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Maurício Souza diz que se prejudicou com o caso do quadrinho, mas que defende o que acredita
Maurício Souza diz que se prejudicou com o caso do quadrinho, mas que defende o que acredita
Foto: Instagram / Estadão

O caso envolvendo Maurício Souza e seus comentários sobre uma revista em quadrinhos continua dando o que falar. Desta vez, o jogador de vôlei se pronunciou reconhecendo que se prejudicou ao fazer a publicação, mas que continua defendendo o que acredita.

Por conta de seus comentários contrários à figura de um Super-Homem bissexual, Maurício teve seu contrato com o Minas Tênis Clube rescindido. Ele está desde então sem clube. No começo, até se pronunciou pedindo desculpas se ofendeu alguém, mas logo em seguida disse que defende o que acredita e creditou sua demissão à 'turma da lacração'.

"O que aconteceu foi que eu vi aquele quadrinho, imaginei que meus filhos pudessem assistir à aquilo e não gostei", disse o jogador ao canal ConservaTalk no Youtube. "Só dei minha opinião sobre aquilo. Acho que passou do limite de querer impor na sociedade uma coisa dessa."

Em seguida, ele conta que se expôs e se prejudicou. Mas que não faria o contrário caso tivesse a chance. "Me prejudiquei? Prejudiquei. Mas, imagina se fosse um cidadão comum? Que ele não tivesse estrutura e fosse assalariado?", comparou. "Graças a Deus, em 17 anos de vôlei, pude construir uma carreira legal. Acima disso estão meus princípios e valores. Se for para pagar o preço e perder meu emprego, que seja, infelizmente."

Recentemente, Maurício se envolveu em mais uma polêmica. A cantora Pabllo Vittar bateu de frente e reafirmou a necessidade de coibir discursos homofóbicos, como o expressado pelo jogador sobre a publicação. Maurício então disse, em um vídeo de suas redes sociais: "Pabllo Vittar, manifestar opinião não é crime, isso é: abuso infantil, pedofilia, ideologia de gênero e linchamento digital. Sou pai, seguirei defendendo as famílias. Defendendo as nossas crianças!"

Estadão
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