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Vôlei

Ponteira do Fluminense relata que foi vítima de dois assaltos em dez dias

A sérvia Alexsandra Uzelac, destaque do vôlei feminino, não descarta sair do clube para sua segurança; crimes ocorreram no Rio de Janeiro

1 mar 2024 - 15h50
(atualizado às 18h58)
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Resumo
Alexsandra Uzelac, ponteira do Fluminense, relatou em entrevista que sofreu dois assaltos no Rio de Janeiro, nos quais foi ameaçada com arma e faca. Ela contou detalhes desses casos e está cogitando sair do Brasil.
Foto: Divulgação/Fluminense

A ponteira do Fluminense Alexsandra Uzelac revelou, em entrevista ao jornal sérvio Mozzart Sport, que já sofreu dois assaltos em pouco mais de uma semana no Rio de Janeiro. Os crimes aconteceram durante o mês de fevereiro. Por causa disso, ela está cogitando não continuar no clube. 

Em um dos assaltos, ela foi ameaçada com uma arma; já no outro, com uma faca. A atleta do Tricolor Carioca, time que está em sexto lugar na tabela da Superliga, contou detalhes dos casos. Em um deles, ela pedalava na ciclovia depois de um jantar com uma amiga, quando os criminosos deram voz de assalto.

Segundo Alexsandra, os homens levantaram suas camisas e retiraram facões para ameaçá-la. Ela chegou a registrar queixa, mas os policiais não conseguiram localizar os suspeitos.

"Posso dizer que Deus me salvou porque não caí da bicicleta quando fui para a rua onde há carros e motos", contou. "Minha amiga não conseguiu atravessar, ela caiu. Um me seguiu e o outro foi até ela. Parei, larguei a bicicleta, esperei por minha amiga e parei um táxi. Não pude fazer mais nada... Tudo aconteceu muito perto da delegacia. Fiquei muito traumatizada, foi muito assustador e não consigo tirar essa imagem da minha cabeça", contou. 

Apenas dez dias depois, a ponteira sofreu um segundo assalto. Neste, ela estava retornando de um treinamento no Fluminense. 

"Eu estava voltando do clube para o meu apartamento. Homens saíram com pistolas e pararam na frente do carro e outros bateram em todas as portas com uma pistola. Eles gritaram para a gente dar tudo o que tinha. Abriram a porta e apontaram a arma na cabeça", contou.

Depois disso, Alexsandra passou a ter ataques de pânico e teme que seja vítima de um terceiro assalto no Rio de Janeiro. Ela diz que tenta se concentrar na carreira e nos treinos, mas tem sido difícil. 

"Houve negociações (com o Flu), não há nada certo se continuarei ou não na próxima temporada. Mas depois de tudo isso, nem tenho certeza se terminarei esta temporada no Fluminense. Eles me apoiam no clube, estão lá para tudo, mas tenho que ver o que é melhor para mim. É difícil quando sua vida está em perigo", revelou. 

Fonte: Redação Terra
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