Ao longo das entrevistas após a vitória que garantiu ao Unilever o oitavo título da Superliga feminina de vôlei, o técnico Bernardinho foi, aos poucos, expondo o tamanho da influência que a levantadora Fofão tem no elenco. Aos 43 anos, ela se destacou por suportar uma lesão na panturrilha esquerda para jogar os cinco sets da emocionante final contra o Sollys Nestlé, comandando a virada. Sua participação na temporada, no entanto, é fator primordial para a consistência do time carioca. Ela é como o ponto de equilíbrio.
"Uma jogadora como a Fofão é importante para gerar o equilíbrio e a tranquilidade durante a partida", afirmou Bernardinho. Na análise da partida, o técnico do Sollys Nestlé, Luizomar de Moura, identificou como ponto da virada quando, no terceiro set, o Unilever começou a acertar o saque e a levantadora, a jogar "com a bola mais nas mãos". Com mais tática e menos força, ineficiência frente ao forte bloqueio do time de Osasco, o Unilever conseguiu a virada vencendo os três últimos sets.
Com uma virada espetacular por 3 sets a 2, Unilever bateu o arquirrival Sollys Nestlé neste domingo para ficar com o título da Superliga Feminina de vôlei pela oitava vez
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Fabi foi comemorar com a torcida após a virada
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Bernardinho se emociona com mais um título de Superliga
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Líbero Fabi, uma das líderes do Unilever, beija camisa na quadra
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Jogadoras do Sollys saíram desoladas da quadra
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Unilever surpreendeu o favorito Sollys após perder os dois primeiros sets
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Time do técnico Bernardinho foi dominado nos dois primeiros sets, mas mostrou reação impressionante para ficar com o título
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Estrelas da equipe de Osasco, como Jaque e Thaísa, não foram suficientes para o título
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Adenízia e Fabíola saltam para tentar o bloqueio para o Sollys
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Levantadora Fabíola comemora ponto do Osasco, que "apagou" após o segundo set
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Fabíola prepara o ataque do Sollys, que tem cinco títulos da Superliga contra oito do rival
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Recheado de estrelas como Sheilla e Jaque, Sollys se impôs nos dois primeiros sets
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Ataque do Unilever tenta vencer bloqueio do Sollys
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Veterana levantadora Fofão tenta o saque para o Unilever
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Camila Brait salva ponto para a equipe do Sollys Nestlé
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Técnico Bernardinho mostrou a emoção de sempre ao comandar o Unilever
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Fabi vibrou muito com as companheiras após cada jogada
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Bloqueio do Sollys tenta frear reação do Unilever no jogo
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Torcida do Sollys teve que assistir calada à comemoração do Unilever
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Unilever comemora ponto durante a reviravolta na final da Superliga
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Foi Fofão que ajudou Gabi a se controlar quando, nas duas parciais iniciais, a torcida do Sollys gritava "saca na Gabi, saca na Gabi". Com Juciely, o efeito foi ainda maior. "Já ganhamos títulos com a Juciely jogando muito, mas ao lado da Fofão, ela se exaltou. Foi a melhor temporada dela", exaltou Bernardinho, que tem grande admiração pela jogadora, embora as personalidades sejam diametralmente opostas.
"A Fofão passa muita confiança, nunca dá dura nas companheiras. Ela é sempre mais centrada. Para as jogadoras que precisam trabalhar a confiança...", disse o técnico, ao ser interrompido pelo ex-jogador e comentarista Tande, que queria lhe dar um abraço. Depois do reencontro, Bernardinho mostrou cautela sobre as chances de a atleta de 43 anos jogar mais uma temporada. O fator físico é a principal preocupação.
Ao som de "Lelek lek lek", cariocas festejam octacampeonato:
"Ela gosta, ela adora. Mas será que - sério - ela vai conseguir? Vamos sentar e conversar. Antes de tudo, nós somos amigos. Convivi com ela milhares de anos na Seleção e depois nos clubes, tenho relação pessoal com ela. Vamos ver o que ela quer, o que é melhor. Se imaginarmos no ano que vem, ela vai ter 44 anos", disse Bernardinho, que justamente por cautela poupou Fofão dos últimos treinos antes da final realizada no Ginásio do Ibirapuera.
Houve momentos em que a levantadora ficou cinco dias sem treinar, segundo o técnico. "Ela malha, se recupera, mas não tem jeito", lamentou. Para a final, Fofão ainda disse jogou no sacrifício. "Eu falei que estava melhor (da panturrilha), mas não era assim. Tomei antiinflamatório, mas a dor ainda estava incomodando. Fiquei com medo de não conseguir, mas fui aquecendo, me envolvendo. Não tinha como sair, nem que estivesse bem mal. Queria muito estar aqui", disse a jogadora.
O título da Superliga feminina foi muito comemorado pelas jogadoras e membros da comissão técnica do Unilever. Ainda na capital paulista, em uma churrascaria, os integrantes da equipe carioca fizeram grande festa em função da oitava conquista nacional. Na final deste domingo, no ginásio do Ibirapuera, o time do Rio de Janeiro virou de forma sensacional e derrotou o Sollys/Nestllé por 3 sets a 2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9)
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Descontraído após a final, o treinador Bernardinho comandou nova festa da equipe do Unilever
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Bernardinho recebeu o troféu VivaVôlei em reconhecimento pelo título - oferecido pelas jogadoras Fofão e Fabi
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Jogadoras e integrantes da comissão técnica do Unilever fazem um brinde em homenagem ao título da Superliga
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Jogadoras aproveitaram a comemoração para comer carne em churrascaria paulistana
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Todas as jogadoras receberam um kit com produtos Unilever e uma joia do patrocinador da equipe
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Clima era de muita festa em churrascaria
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Foi a sexta vez que o Unilever venceu o Sollys Nestlé na final da Superliga feminina as equipes decidiram a competição as últimas nove edições
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Além de aumentar a vantagem no confronto direto, a equipe comandada por Bernardinho impediu que o rival de Osasco conseguisse seu primeiro bicampeonato nessa série o Unilever, por sua vez, já chegou a ser campeão quatro vezes seguidas