Com uma virada espetacular por 3 sets a 2, Unilever bateu o arquirrival Sollys Nestlé neste domingo para ficar com o título da Superliga Feminina de vôlei pela oitava vez
Foto: Marcelo Pereira / Terra
Fabi foi comemorar com a torcida após a virada
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Bernardinho se emociona com mais um título de Superliga
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Líbero Fabi, uma das líderes do Unilever, beija camisa na quadra
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Jogadoras do Sollys saíram desoladas da quadra
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Unilever surpreendeu o favorito Sollys após perder os dois primeiros sets
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Time do técnico Bernardinho foi dominado nos dois primeiros sets, mas mostrou reação impressionante para ficar com o título
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Estrelas da equipe de Osasco, como Jaque e Thaísa, não foram suficientes para o título
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Adenízia e Fabíola saltam para tentar o bloqueio para o Sollys
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Levantadora Fabíola comemora ponto do Osasco, que "apagou" após o segundo set
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Fabíola prepara o ataque do Sollys, que tem cinco títulos da Superliga contra oito do rival
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Recheado de estrelas como Sheilla e Jaque, Sollys se impôs nos dois primeiros sets
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Ataque do Unilever tenta vencer bloqueio do Sollys
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Veterana levantadora Fofão tenta o saque para o Unilever
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Camila Brait salva ponto para a equipe do Sollys Nestlé
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Técnico Bernardinho mostrou a emoção de sempre ao comandar o Unilever
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Fabi vibrou muito com as companheiras após cada jogada
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Bloqueio do Sollys tenta frear reação do Unilever no jogo
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Torcida do Sollys teve que assistir calada à comemoração do Unilever
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Unilever comemora ponto durante a reviravolta na final da Superliga
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Muito tempo se passou desde a última vez em que a canadense Sarah Lindsey Pavan conseguiu vencer depois de estar perdendo por 2 sets a 0 em uma partida. Neste domingo, ela experimentou essa sensação mais uma vez ao contribuir ativamente para a conquista do título da Superliga feminina pelo Unilever, batendo o Sollys Nestlé na decisão. Feliz com a rotina no Brasil e apaixonada pelo Rio de Janeiro, ela fez elogios ao técnico Bernardinho, um dos responsáveis por fazer da atleta um dos destaques da competição.
Ao som de "Lelek lek lek", cariocas festejam octacampeonato:
"Trabalhar com o Bernardinho é ótimo. Ele é muito intenso, perfeccionista e espera que todos trabalhem duro. Ele definitivamente me fez uma jogadora melhor, por algumas coisas sobre as quais me fez pensar durante o ano e pela repetição. Sou muito grata pelo que fez por mim", disse a canadense. No último treino antes da decisão, por exemplo, passou um tempo trabalhando ataques de fundo de quadra, orientada pelo treinador.
Sarah era uma das preocupações de Bernardinho para a partida, definida como "mais dura do que tudo o que já jogou por aí". A oposto - assim como as companheiras - demorou para engrenar: permaneceu apagada nos dois sets iniciais, nos quais o Sollys dominou e venceu. A partir do terceiro, se encontrou para somar 22 pontos, empatada com a companheira Natália. Sarah se mostrou encantada com a festa no Ginásio do Ibirapuera, que esteve com lotação máxima para a partida.
"A atmosfera estava ótima. O fato de o vôlei ser tão popular é incrível. Foi ótimo ver o laranja e o azul, as pessoas enlouquecendo", disse a jogadora, em referência às cores de Sollys e Unilever, respectivamente - cada torcedor ganhou camiseta junto do ingresso. "Estou muito feliz no Brasil. Eu amo o País, amo o Rio e acho que a liga é muito forte. Sou muito feliz aqui", afirmou Sarah Pavan, canadense que se arrisca no português sempre que necessário.
"Eu falo português, mas fico com muita vergonha. É difícil, para mim, dar entrevista em português, mas quando falo com os torcedores, não tem problema. E eles gostam de praticar inglês também, então eu deixo eles falarem. Dá tudo certo", apontou a jogadora, com passagem por clubes italianos e da Coreia. De cabeça, só se lembrou de ter tirado diferença de 2 a 0 no placar quando jogava pela Universidade de Nebraska , em Lincoln, nos Estados Unidos, onde se formou em 2008.
"Faz muito tempo. O fato de a gente estar com 2 a 0 atrás e virar mostra o caráter e a determinação que nosso time tem. Não desistimos, nós queríamos vencer esse jogo mais do que qualquer coisa. E eu acho que fizemos um trabalho incrível", apontou Sarah Pavan, satisfeita: "não há palavras para descrever o sentimento de ser campeã".
O título da Superliga feminina foi muito comemorado pelas jogadoras e membros da comissão técnica do Unilever. Ainda na capital paulista, em uma churrascaria, os integrantes da equipe carioca fizeram grande festa em função da oitava conquista nacional. Na final deste domingo, no ginásio do Ibirapuera, o time do Rio de Janeiro virou de forma sensacional e derrotou o Sollys/Nestllé por 3 sets a 2 (22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9)
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Descontraído após a final, o treinador Bernardinho comandou nova festa da equipe do Unilever
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Bernardinho recebeu o troféu VivaVôlei em reconhecimento pelo título - oferecido pelas jogadoras Fofão e Fabi
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Jogadoras e integrantes da comissão técnica do Unilever fazem um brinde em homenagem ao título da Superliga
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Jogadoras aproveitaram a comemoração para comer carne em churrascaria paulistana
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Todas as jogadoras receberam um kit com produtos Unilever e uma joia do patrocinador da equipe
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Clima era de muita festa em churrascaria
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Foi a sexta vez que o Unilever venceu o Sollys Nestlé na final da Superliga feminina as equipes decidiram a competição as últimas nove edições
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Além de aumentar a vantagem no confronto direto, a equipe comandada por Bernardinho impediu que o rival de Osasco conseguisse seu primeiro bicampeonato nessa série o Unilever, por sua vez, já chegou a ser campeão quatro vezes seguidas