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Superliga Feminina

Feliz no Brasil, Sarah elogia Bernardinho: "me fez jogadora melhor"

8 abr 2013 - 07h57
(atualizado às 07h57)
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Muito tempo se passou desde a última vez em que a canadense Sarah Lindsey Pavan conseguiu vencer depois de estar perdendo por 2 sets a 0 em uma partida. Neste domingo, ela experimentou essa sensação mais uma vez ao contribuir ativamente para a conquista do título da Superliga feminina pelo Unilever, batendo o Sollys Nestlé na decisão. Feliz com a rotina no Brasil e apaixonada pelo Rio de Janeiro, ela fez elogios ao técnico Bernardinho, um dos responsáveis por fazer da atleta um dos destaques da competição.

Ao som de "Lelek lek lek", cariocas festejam octacampeonato:

"Trabalhar com o Bernardinho é ótimo. Ele é muito intenso, perfeccionista e espera que todos trabalhem duro. Ele definitivamente me fez uma jogadora melhor, por algumas coisas sobre as quais me fez pensar durante o ano e pela repetição. Sou muito grata pelo que fez por mim", disse a canadense. No último treino antes da decisão, por exemplo, passou um tempo trabalhando ataques de fundo de quadra, orientada pelo treinador.

Sarah era uma das preocupações de Bernardinho para a partida, definida como "mais dura do que tudo o que já jogou por aí". A oposto - assim como as companheiras - demorou para engrenar: permaneceu apagada nos dois sets iniciais, nos quais o Sollys dominou e venceu. A partir do terceiro, se encontrou para somar 22 pontos, empatada com a companheira Natália. Sarah se mostrou encantada com a festa no Ginásio do Ibirapuera, que esteve com lotação máxima para a partida.

<p>T&eacute;cnico Bernardinho foi exaltado por canadense Sarah Pavan</p>
Técnico Bernardinho foi exaltado por canadense Sarah Pavan
Foto: Marcelo Pereira / Terra

"A atmosfera estava ótima. O fato de o vôlei ser tão popular é incrível. Foi ótimo ver o laranja e o azul, as pessoas enlouquecendo", disse a jogadora, em referência às cores de Sollys e Unilever, respectivamente - cada torcedor ganhou camiseta junto do ingresso. "Estou muito feliz no Brasil. Eu amo o País, amo o Rio e acho que a liga é muito forte. Sou muito feliz aqui", afirmou Sarah Pavan, canadense que se arrisca no português sempre que necessário.

"Eu falo português, mas fico com muita vergonha. É difícil, para mim, dar entrevista em português, mas quando falo com os torcedores, não tem problema. E eles gostam de praticar inglês também, então eu deixo eles falarem. Dá tudo certo", apontou a jogadora, com passagem por clubes italianos  e da Coreia. De cabeça, só se lembrou de ter tirado diferença de 2 a 0 no placar quando jogava pela Universidade de Nebraska , em Lincoln, nos Estados Unidos, onde se formou em 2008.

"Faz muito tempo. O fato de a gente estar com 2 a 0 atrás e virar mostra o caráter e a determinação que nosso time tem. Não desistimos, nós queríamos vencer esse jogo mais do que qualquer coisa. E eu acho que fizemos um trabalho incrível", apontou Sarah Pavan, satisfeita: "não há palavras para descrever o sentimento de ser campeã".

Fonte: Terra
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