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WSL: Filipe Toledo é campeão mundial após vencer Italo Ferreira

Filipe ganhou neste ano seu primeiro título mundial, após ficar em vice no ano passado

8 set 2022 - 19h01
(atualizado às 19h41)
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Filipe Toledo em entrevista após ser campeão
Filipe Toledo em entrevista após ser campeão
Foto: Reprodução/Twitter/WSL Brasil

Filipe Toledo é o Campeão Mundial de Surfe de 2022. Ele se consagrou vencedor em uma final brasileira contra o surfista Italo Ferreira, na WSL Finals, em Trestles, nos Estados Unidos.

Filipe ganhou neste ano seu primeiro título mundial, após ficar em vice no ano passado. Enquanto Italo tentava o bicampeonato, uma vez que foi campeão em 2019.

Este foi o sexto título do Brasil no circuito e o quarto consecutivo. Vencedor da edição passada, Gabriel Medina também foi campeão em 2014 e 2018. As outras conquistas são de Ítalo, na edição de 2019, e de Adriano Souza, o Mineirinho, na disputa de 2015. Em 2020, não houve disputa por conta da pandemia.

A final reuniu os cinco melhores colocados do ranking da WSL. Como chegou à decisão como líder do ranking, Filipinho ficou apenas aguardando o vencedor das baterias anteriores para enfrentá-lo na disputa pelo título. Além disso, tinha a vantagem de estar competindo em casa, pois mora nos arredores de Lower Trestles e costuma treinar por lá.

Na disputa do Finals nesta quinta, Italo teve um caminho mais árduo do que Filipinho. Como chegou ao fim da temporada como quarto colocado do ranking, precisou disputar três baterias até chegar à decisão.

A jornada do potiguar começou contra o japonês Kanoa Igarashi, quinto colocado do ranking, em reedição da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, vencida pelo brasileiro. Mais uma vez na posição de algoz, Italo passou por Igarashi com uma nota total de 13,37 contra 11,83 do adversário. Depois, fez 13,10 a 11,83 para desbancar o terceiro colocado Ethan Ewing. Em seguida, encarou o segundo colocado Jack Robinson, também representante da Austrália, aumentou a pontuação e venceu por 16,10 a 13,30.

Então, chegou a hora de enfrentar o compatriota na grande final. Filipinho liderou desde a primeira onda e consolidou seu 15,13 quando faltavam dez minutos para o fim da bateria inicial, após notas de 7,63 e 7,50. A melhor onda foi de Italo e valeu um 8,00, mas ele chegou aos último instantes precisando fazer 7,13 para substituir um 6,00. Conseguiu anotar 7,13 e não alcançou o adversário por pouco.

A segunda bateria repetiu o enredo da primeira, com Italo correndo atrás para tirar a diferença. Depois de uma nota 1.00 em onda única, viu Filipe Toledo somar 5.67 e 5.17 para fazer 10.84. Até conseguiu melhorar suas notas, subindo para 11,23 na soma das duas melhores, mas, neste momento, o paulista já tinha 13,50. Assim, o potiguar entrou nos cinco minutos finais precisando de pelo menos 7,18 para ficar em vantagem. Conseguiu 8,10,, mas Filipinho fez 8,67 para garantir a conquista inédita.

GILMORE OCTACAMPEÃ E TATI EM QUARTO

O Brasil também tinha chance de título na disputa feminina, com Tatiana Weston Webb, mas ela terminou em quarto lugar. Chegou à decisão como terceira colocada do ranking e acabou eliminada após derrota por 15,30 a 14,87 para a australiana Stephanie Gilmore, que mais tarde tornou-se a grande campeã.

"Deu, mas não deu. Eu senti que fiz tudo o possível na bateria. Senti que peguei a nota no final, mas os juízes não acharam a mesma coisa. Isso às vezes acontece. Mas estou muito orgulhosa com meu surfe na bateria. Temos ainda um título para ganhar com o Brasil hoje. Vamos que vamos", lamentou Tati, que foi vice-campeã na temporada passada.

Depois de vencer a brasileira, Gilmore bateu também Johanne Defay e conquistou o direito de decidir o título com a primeira colocada do ranking, a havaiana Carissa Moore. Em um duelo de 12 títulos na água, a australiana venceu as duas baterias contra Moore e celebrou seu oitavo título, tornando-se a surfista com mais títulos do WSL. Antes, estava empatada com a heptacampeã Layne Beachley, também da Austrália.

(*Com informações do Estadão Conteúdo)

Fonte: Redação Terra
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