"A Globo cria personagens, mas eu não sou Lolita", diz Thaís

Divulgação TV Globo

Thaís com seus familiares após deixar o programa

Terça, 02 de julho de 2002, 12h47

A sexta eliminada do Big Brother Brasil, Thaís Ventura Pugliese, disse em entrevista do Portal Terra que está se defendendo dos rótulos que recebeu após participar do reality show global. "A Globo cumpre seu papel de criar personagens. Eu não sou Lolita, o Fabrício não é gay e a Rita não é chorona. A Lolita sempre quis mais homens e eu não. Eu não sabia que tenho esse lado sedutor. Mas estou gostando porque qualquer mulher ficaria feliz com isso", disse.

A recreadora se define como uma pessoa amiga e segura dos seus interesses, mas admite que errou no programa, principalmente com os participantes Fernando e Rodrigo. "Meu maior erro foi ter agido com o coração ao invés da razão em relação a eles. Eu considerei muitos como amigos, mas na verdade o clima do programa não favoreceu amizades. Eu não quis ter ficado com o Fernando e não senti nenhuma atração pelo Rodrigo. Sempre fiz questão de falar isso para o Pedro Bial. Mas fui mal interpretada com meu jeito carinhoso e fui prejudicada com a edição da Globo".

Nascida em Niterói (RJ), Thaís declarou sua torcida para a pernambucana Tarciana e aposta na saída do amigo Fabrício nesta terça-feira, dia 2. "O povo gosta de ver novela. Eu acho que o Fabrício vai ficar muito afetado quando sair e perceber que as pessoas pensam que ele é gay. Ele não é um gay. Posso dizer que é uma pessoa bem resolvida", afirmou.

Thaís ainda lamenta sua eliminação, mas afirma que não agüentaria ficar mais tempo longe da família. "Eu passei muita paz e não arrumei confusão com ninguém. É uma pena ter saído do programa, mas o clima lá é de guerra. E eu não teria estrutura para agüentar por mais tempo".

Fora da casa, Thaís comemora as oportunidade de trabalho e a experiência que adquiriu após 41 dias de confinamento. "Tem muita gente mais velha que não teria a mesma coragem e força que tive para enfrentar o Big Brother", encerrou.

Alexsandra Bentemüller
Redação Terra