“Eu não vou procurar a Manuela”, diz Thyrso

Divulgação Rede Globo

Quinta, 18 de julho de 2002, 00h27

Depois de ter sido eliminado com 53% dos votos na noite desta terça-feira, Thyrso ainda não conseguiu dormir. Hospedado em um hotel na Barra da Tijuca, o chef andou pelas ruas próximas e curtiu a fama recém-conquistada. “Não imaginava que seria assim. As pessoas gritam meu nome e param para conversar comigo”, conta o rapaz.

Depois de mais de dois meses de clausura, Thyrso ainda está tentando saber tudo que aconteceu durante as semanas que esteve na casa e, principalmente, entender as atitudes de Manuela com o gaúcho Fabrício. “Vi aquela chamada que a Globo passou durante o dia. Tremi mais que no paredão. Eu confiei nela”, explicou.

Thyrso não nega que ficou magoado e que se sentiu traído, mas que ainda gosta da estudante. “Eu não vou procurar a Manuela. Vamos conversar e ela vai ter de me explicar o que aconteceu e provar que quer realmente ficar comigo”.

Mesmo depois de ver as cenas, o rapaz diz que faria tudo de novo e que seu erro foi ter ficado amigo das pessoas e não ter jogado. “Eu nunca usei táticas e fui amigo de todos. Vou encostar minha cabeça no travesseiro e dormir tranqüilo”, desabafa.

Os tapas também não deixaram de ser comentados. Thyrso fez questão de frisar que nunca bateu em mulher nenhuma e que aproveitaram de uma explosão sua para montar as cenas. “Eu e a Manuela vivíamos brincando de tapinhas. Era brincadeirinha mesmo”.

Sobre as possibilidades de trabalho e projetos futuros, o mestre-cuca, mesmo não levando o prêmio, não desistiu de estudar culinária na Espanha, mas quer aproveitar as oportunidades que podem surgir. “Quem sabe eu consigo um programa de culinária ou até montar um restaurante”, comenta.

Cida é seu nome para o prêmio de R$ 500 mil. Thyrso acha apenas que a loira pode se prejudicar caso a edição continue favorecendo o caubói. Sem o dinheiro no bolso, o paulista acredita que mesmo assim saiu lucrando. “A integridade de uma pessoa vale mais que qualquer prêmio”, finaliza.

Silvia Marconato/Redação Terra