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"Intimido os homens", revela Sabrina

Sexta, 22 de junho de 2001, 16h07

Sabrina quer mais tempo livre (Foto: Alexandre Tahira/Terra)

Depois de gravar mais um programa, Sabrina Parlatore corre para o camarim. "Preciso tirar essa maquiagem!". De lá, a apresentadora sai outra pessoa: calça jeans, camisa branca, cara lavada. Esta é a Sabrina, ou 'Sassá', nos bastidores. Apresentando atualmente os programas Superpositivo e Clipemania, ela vive uma fase nova na Band. Mas não se deixa levar pelo glamour da fama: "isso é uma ilusão". O assédio também atrapalha um pouquinho, principalmente no campo amoroso: "os homens se intimidam e não se aproximam". Numa tarde de quarta-feira, a bela apresentadora e ex-VJ da MTV recebeu a equipe de reportagem do Terra e mostrou sua principal característica, que fica escondida sob o brilho dos holofotes: a simplicidade.

Você completou um ano de Band. Qual balanço você pode fazer deste período?
Está sendo uma fase muito legal. Claro que é também um período de adaptação, como em todo início. Tive de mudar meu estilo de apresentar, pois saí da MTV e fui para uma emissora aberta. Sofri também por causa da pressão das pessoas que olham de fora. Mas agora estou bem, feliz com o programa que ganhei, o Clipemania. Em duas semanas recebi muitos e-mails, o que prova que o público curte meu trabalho.

Você deixou a MTV, um canal fechado onde era a estrela maior, e foi para a Band, cujas atenções são divididas com muitos outros artistas. Alguma vez você se arrependeu de ter saído da MTV?
De forma alguma! Sabe, às vezes acho que vivo em outro mundo, porque não me encaixo nesse glamour todo que envolve a palavra "estrela". Gosto do reconhecimento, é claro, mas nunca me considerei uma estrela. O tipo de trabalho que faço me deixa exposta, passa essa imagem glamurosa, e sei que este glamour não existe.

Quais os pontos positivos e negativos de trabalhar na TV aberta?
O principal ponto negativo é a pressão. Não tanto por parte da emissora, mas principalmente por causa da imprensa. Eles sabem tudo, ficam ligados em qualquer besteira que você falar. Pegam no pé por causa do Ibope, coisa que não tinha importância na MTV. Por outro lado, existem muitas coisas boas. As pessoas respeitam, valorizam teu trabalho. Nunca tive um chefe mais bacana que o Rogério Gallo. Ele liga para saber como estou, dá condições para eu trabalhar direito. Além de tudo, ganho muito melhor. Sou tratada com respeito profissionalmente, sou estimulada. Isso não acontecia na MTV.

Quais são seus amigos dentro da Band?
A maior amiga que tenho aqui dentro é a Júlia, minha figurinista. Conversamos sobre tudo, saímos bastante juntas. É difícil fazer amizade com artistas por causa das agendas, nossa vida é muito corrida. Mas gosto muito da Joana (Prado) e do Theo Wernek, sempre dou carona para ele.

Como você soube que o Território ia acabar?
O Rogério Gallo me chamou na sala dele e disse que iria fazer uma revolução na grade da Band e que, com essas mudanças, muitos programas iam cair, como o Fino Trato, o Band Kids e o meu. Disse também que não iria fazer nada sem o meu consentimento. Como não tive tempo suficiente para pegar amor pelo Território, não fiquei tão chateada. Daí o Rogério disse que queria me ver no horário nobre, e achou legal eu co-apresentar o Superpositivo.

Falando sobre o Superpositivo. Você tem dito na imprensa que iria levar um tempo até formar uma dupla afinada com Otaviano Costa. Quanto tempo resta e o que falta para isso acontecer?
Falta um pouco mais de entrosamento, a gente precisa se olhar mais nos olhos. Precisamos também combinar o que cada um vai falar, como vai agir. Não sei quanto tempo vai levar. Mas esse papo de briga é pura mentira, é uma coisa lamentável.

Como surgiu a idéia de você voltar a apresentar clipes?
O Gallo teve essa idéia por causa da falta de programas para jovens nas tardes de sábado. Só tem o Caldeirão do Huck, e mais nada. Apresentei clipes durante seis anos na MTV, e sei bastante sobre música. E o mais legal é que não existe programas de videoclipes na TV aberta, a MTV não chega para todas as cidades. O Clipemania foi uma bola dentro, mobilizou o mercado fonográfico, que só tinha a MTV como forma de divulgação.

Qual seu sonho profissional?
Você pode não acreditar, mas meu maior desejo é diminuir minha carga horária. As pessoas da TV têm essa vaidade de ficar o tempo inteiro em evidência, mas não ligo para isso. Daqui uns dois anos, quero ter apenas dois programas semanais. O ideal seria que estes mesclassem as três coisas que adoro: moda, música e cinema. É muito cansativo ter um programa ao vivo todos os dias. Me canso muito porque não gosto de apresentar um bloco do programa e virar as costas no comercial. As pessoas da platéia me pedem atenção, e eu gosto de atendê-las. Isso pode parecer pouco, mas desgasta. Mas meu maior sonho é ser cantora. Faço aulas de canto e quero realizar este sonho em breve.

E um plano pessoal?
Quero me mudar de São Paulo. Moro aqui, mas não suporto essa cidade! Claro, tem a parte cultural que é ótima, mas o trânsito e a violência me deixam mal. Queria morar no exterior, quem sabe fazer um programa de lá.

Alguns ex-VJs da MTV não vingaram na Globo. Foi o caso do Thunderbird e parece ser esta a situação do Cazé. Você acha que o perfil do apresentador da MTV não se encaixa com os moldes globais?
Não é bem por aí. Tem ex-VJs que deram certo, como o Zeca Camargo e a Maria Paula. O Thunder e o Cazé não são pessoas populares, e são extremamente inteligentes. O que faziam na MTV não combina com a Globo, e eles não vão mudar seu jeito de ser. Adorava o Sociedade Anônima, assistia todos os dias. Tinha a cara do Cazé. Mas o programa perdeu por dois pontos de diferença do SBT e acabou vetado. Esse é o lado chato da TV popular, é uma guerra inacreditável!

O que você costuma assistir na TV e o que te faz mudar de canal?
Para falar a verdade, assisto mais TV a cabo. Gosto principalmente da GNT e o People & Arts. São canais com os quais me identifico. Assisto algumas coisas da TV aberta também, o Programa do Jô e o Programa Livre são meus favoritos. Nunca consegui assistir ao programa do Ratinho.

E novelas, você não assiste?
Adoro novelas, mas não dá tempo de ver. A última que assisti foi Laços de Família, sofri e chorei tanto com a Camila! Acho uma delícia assistir novelas, é desestressante. Pena que não tenho tempo.

Quais são seus ídolos na TV?
Gosto do Jô Soares, da Marília Gabriela. Também admiro muito a Adriane Galisteu. Ela chegou sob um monte de críticas e mostrou a que veio. Conduz muito bem o programa dela, tem garra, é persistente.

Falando um pouco de vida amorosa. Você está sozinha?
Oficialmente, sim.

Mas já deve ter uma fila enorme atrás de você, não?
Pior que não! Acho que o fato de eu ser famosa intimida os homens, afasta-os. Elogios, recebo milhares. Mas é muito difícil achar alguém que queira me seduzir.

O que um homem precisa ter para conseguir te seduzir?
Precisa ter bastante pontos em comum comigo, esse negócio de "os opostos se atraem" não dá certo. Ele tem de ser bem humorado, dedicado, inteligente, cheiroso. Gosto também de um olhar doce, suave e um sorriso bonito. O mais importante é que ele vá devagar, me seduza aos poucos. Não curto conhecer e já sair beijando.

O que você gosta de fazer quando está acompanhada?
É bom ficar em casa, namorando, né?! Sou muito romântica. Adoro essa coisa de preparar o ambiente, colocar umas velas, com uma bela música. É bom sair de vez em quando também, principalmente porque gosto de me produzir para a pessoa.

Você se considera uma mulher sexy?
Sim.

Posaria nua?
De jeito nenhum. Recebi de novo um convite da Playboy, entre outros tantos que já me fizeram, mas não rola. Esse tipo de exposição não combina comigo. Faço fotos sensuais, as pessoas dizem "mas você estava de biquininho, o que custa tirar?". Para mim, o biquíni faz muita diferença, sim.

Quais são seus hobbies?
Assisto filmes, aliás, estou dois dias atrasada para entregar uma fita na locadora. Agora comprei um DVD, achei o máximo, dá pra ver o making of, muito legal. Também estou começando a navegar na internet, comprei um computador há dois meses. Acho bacana você se comunicar escrevendo. Dá para se expressar melhor, dizer coisas que às vezes não tem coragem de falar pessoalmente.

O assédio incomoda?
Às vezes. Sinto preguiça de sair de vez em quando por isso. Sabe, ir ao jornaleiro e ele ficar mostrando todas as revistas que você saiu? Não gosto muito disso. Mas o que mais me desagrada é a cobrança das pessoas. Gosto de me vestir casualmente, de jeans e tênis. Daí, as pessoas me olham com aquela cara de quem esperava mais. Mas, pensando bem, isso é normal. Elas vêem a pessoa na revista e criam uma expectativa. Eu também reparo!

O que você faz para cuidar da beleza?
Tenho sorte de ter uma pele muito boa. Por isso, meu tratamento é lavar bem o rosto e usar um creme de manipulação de manhã e à noite. Não gosto de andar maquiada também. Cuido bastante do cabelo, uso vários produtos, afinal, faço escova e chapinha todos os dias.

Gosta de malhar?
Bem... não é uma questão de gostar, é questão de necessidade, né?! A pele muda com o passar do tempo. Voltei a fazer musculação e natação esta semana, e pretendo levar a sério. Além disso, procuro manter uma boa alimentação. Gosto muito de me cuidar.

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    Andréia Fernandes
    Redação Terra

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