Veja fotos do ensaioClaudete acabou de completar um ano à frente do Note & Anote e, segundo ela, a comemoração tem um gosto especial. "Quando cheguei aqui tive de encarar um programa já tradicional e tentar vincular meu nome a ele. Hoje, acho que conseguir dar minha cara ao Note & Anote", diz, referindo-se a sua atribulada contratação, que culminou na demissão da então apresentadora da atração, Cátia Fonseca.
Confira abaixo a entrevista com Claudete Troiano.
Nome
Claudete Troiano
Idade
47 anos
Apelidos
Todos me chamam de Clau, mesmo.
Signo
Escorpião. Leio horóscopo, mas faço comparações. O que estiver melhor será a previsão do meu dia (risos).
O que não suporta numa pessoa?
Odeio duas coisas: mentira e moleza.
E o que mais admira?
Várias coisas, mas acho que o mais importante é a humildade.
Ídolos
Não tenho um ídolo... acho que só Jesus.
Tem projetos para o futuro?
Estou feliz por ter chegado onde estou, e por isso não costumo programar as coisas, espero acontecer. Tudo sem medo. Tem uma frase que sempre digo: o medo de perder tira a vontade de vencer.
Já se arrependeu de alguma coisa que tenha feito?
Me arrependi de ter recusado as duas propostas anteriores da Record. Também já fui sondada pela Globo e, na época, também me arrrpendi de não ter aceitado.
Qual seu plano profissional?
Quero muito fazer um programa noturno aqui na Record, e acho que logo isso vai se concretizar. Pretendo usar mais meu lado de jornalista e menos de apresentadora. Além disso, estou pensando em aceitar a proposta de uma rádio.
Como é a sua rotina?
Acordo cedo e faço minha caminhada diária. Depois cuido de casa, faço feira, levo minha filha para a escola. Encontro minha mãe todos os dias também. Depois, lá pelo meio-dia, venho para a Record e só saio às oito, nove horas da noite. Não costumo sair, só se for algo realmente inadiável. Apresento um programa diário com quatro horas de duração, tenho de estar bem no dia seguinte.
Você acabou de completar um ano à frente do Note & Anote. Que balanço você pode fazer deste período?
Foi um ano difícil. Assumi um programa que é uma marca tradicional na Record, e que já tinha passado pelas mãos da Ana Maria Braga e da Cátia Fonseca. Acho que consegui dar a minha cara ao Note & Anote. Hoje sei que as pessoas assistem ao 'programa da Claudete'. Isso foi difícil, mas ao mesmo tempo, muito bom.
A sua entrada na Record foi muito atribulada, porque a Cátia Fonseca afirmou na época que não havia sido avisada de sua demissão. Quais dificuldades você enfrentou?
Eu já havia recebido duas propostas da Record antes. Não aceitei porque estava bem na Gazeta. Quando resolvi aceitar a terceira sondagem, pedi 15 dias para deixar o Mulheres. Mas a Gazeta, ao ficar sabendo, tentou me denegrir. Daí resolvemos, eu e a Record, que o melhor seria eu assinar logo a contratação. A Cátia não soube de nada disso porque ninguém conseguia encontrá-la, nem por celular, nem em casa. Infelizmente, ela soube de tudo no Teleton do ano passado. Ela ficou magoada, disse que eu tinha me oferecido para entrar no lugar dela por um salário menor. Imagine!
E você, como ficou diante disso?
Não houve rejeição do público, só alguns e-mails de fãs da Cátia. Mesmo assim, fiquei chateada, chorava muito. Foi uma fase difícil demais. Queria responder a todas as críticas que recebi, mas a Record me aconselhou a ficar na minha, mantendo minha postura. E foi melhor.