Quinta, 03 de janeiro de 2002, 11h56
Com inquérito aberto nesta quarta pelo delegado Antônio Calazans do 10ª Delegacia do Rio de Janeiro, as próximas testemunhas que serão ouvidas no caso da morte de Cássia Eller vão ser Gedalias Heringer Filho, diretor da Casa de Saúde Saúde Santa Maria, e cardiologistas que estavam de plantão na data da morte da cantora, sábado, 29 de dezembro. A data dos depoimentos foi marcada para segunda-feira, segundo o jornal Jornal do Brasil.O próprio Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, segundo a Folha de S. Paulo, pediu o prontuário médico de Cássia para averigüar se não houve falha no atendimento. Nesta quarta-feira, prestaram depoimentos diametralmente opostos três porteiros do prédio de Cássia e um frentista e jornaleiro que trabalham nas proximidades da clínica. Enquanto os porteiros dizem que Cássia aparentava estar bem ao sair do condomínio, o frentista e o jornaleiro afirmaram que a cantora passava mal ao chegar no local. Segundo o porteiro Ademir Nascimento dos Santos, Cássia chegou a conversar e deixar a chave de sua casa para sua mãe, que chegaria de Minas Gerais. Já Rizieri Guida, o jornaleiro, descreveu um quadro diferente em que Cássia chorava muito e uma amiga, que a levou de carro até a clínica, pedia que ela entrasse para se tratar. Um médico chegou a tentar convencê-la a entrar, sem sucesso. Pelas informações conseguidas até agora, aparentemente Cássia foi levada para dentro da clínica e contida por enfermeiros até o momento em que teve a primeira de suas três paradas cardíacas. A família afirma que ela havia parado com as drogas, mas não quer que seja feita a necropsia no corpo de Cássia. Veja também: » Especial Cássia Eller
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Redação Terra
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