A polícia mudou os rumos na investigação sobre a morte da cantora Cássia Eller agora que os exames toxicológicos feitos no corpo da cantora não indicaram resíduos de álcool ou drogas. Agora, a Clínica Santa Maria, que prestou o atendimento, terá que informar todos os procedimentos médicos adotados. De acordo com o chefe de Polícia Álvaro Lins, é preciso saber se os métodos aplicados foram corretos ou se houve erro médico.
Hoje à tarde, a polícia esteve na clínica com um ofício em que solicita informações sobre o tratamento e os medicamentos dados à cantora.
Segundo a percussionista Lan Lan, que socorreu Cássia, o médico teria dito que como a cantora estava alcoolizada não poderia dar um tranqüilizante, mas para aliviar os enjôos deu um Plasil. O perito legista Nelson Massini explicou que o medicamento pode ocasionar reação no corpo, provocando até mesmo paradas cardíacas. O laboratório que produz o Plasil, o Aventis Farma, disse que todo o medicamento pode provocar reações e que tal alerta consta da bula.
A clínica disse que vai aguardar o laudo toxicológico oficial antes de se manifestar sobre o assunto.
Guarda - O desembargador Murilo Andrade negou hoje o pedido do pai de Cássia Eller para cancelar a guarda provisória de Chicão, que está com Eugênia. Ele alega que a decisão poderia prejudicar o menino.
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