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Promotora diz que defesa de Winona foi "escrita em Hollywood"

Terça, 05 de novembro de 2002, 11h47

Winona no tribunal
AP

O julgamento de Winona Ryder por furto em loja foi a júri na última segunda-feira sem que a atriz tenha testemunhado. O júri ouviu do advogado de Winona alegações sobre uma conspiração complexa que, segundo a promotoria, "só podem ter sido escritas em Hollywood".

» Veja o vídeo, em inglês, que mostra Winona roubando
» Veja fotos de Winona no tribunal

Descrevendo o argumento todo da defesa como sendo baseado em "acusações, insinuações, especulações e logro", a promotora Ann Rundle pediu ao júri que analisasse as evidências apresentadas contra Winona, conforme apresentadas no julgamento, que já dura seis dias.

"Nós lhes oferecemos fatos. Eles ofereceram a vocês acusações infundadas. Nós apresentamos a verdade. Eles apresentaram uma história que só pode ter sido escrita em Hollywood", disse Rundle.

Em seus argumentos finais, a promotora disse que Ryder, 31 anos, recortou sensores de segurança e saiu da elegante loja Saks Fifth Avenue de Beverly Hills em dezembro passado, carregada de roupas e bolsas caras, pela simples emoção de roubar.

Mas o advogado de Winona, Mark Geragos, retratou a atriz indicada ao Oscar como vítima de um conluio entre os seguranças da Saks, acusando-os de inventar provas e dizendo que os depoimentos deles foram repletos de inconsistências.

Ryder não testemunhou em sua própria defesa, mas Geragos disse ao júri: "A ausência de evidências objetivas neste caso é tamanha que os senhores não poderão afirmar, sem margem a dúvidas, que Winona seja culpada".

Parecendo elegante mas tensa, num vestido e casaquinho cor creme, a atriz negou ter roubado da Saks cerca de 20 artigos valendo, ao todo, cerca de U$ 5.500 dólares.

Será preciso um veredito unânime do júri para que ela possa ser condenada de roubo agravado, furto e vandalismo. Se for considerada culpada, ela pode ser condenada a até três anos de prisão. "Não seria vergonhoso dar um veredito de inocente a Winona", disse Geragos.

Num discurso final um pouco confuso e que durou 90 minutos, o advogado sugeriu que a tesoura com a qual Winona teria recortado os rótulos de segurança na loja tenha sido "plantada" na atriz.

SAKS É ACUSADA DE DESTRUIR PROVAS

Geragos indagou por que não foram tiradas as impressões digitais deixadas nos dispositivos de segurança oferecidos como prova e observou que não existe gravação em áudio ou vídeo do que transcorreu na sala de segurança da Saks após a prisão de Winona.

Ele acusou os gerentes da Saks de torcer para que a atriz seja condenada para que fiquem protegidos contra quaisquer possíveis consequências, se o júri a considerar inocente.

O advogado também acusou a Saks de destruir imagens em vídeo que, afirmou, teriam inocentado a atriz, e sugeriu que a loja estivesse mentindo ao dizer que não há câmeras de vigilância instaladas nos vestiários.

A maior parte da passagem de Winona pela loja foi captada numa fita de 90 minutos do sistema de vigilância. Mas a acusação mais prejudicial - de que ela teria recortado os dispositivos de segurança de duas bolsas e dois tops - foi feita por uma segurança da Saks que afirmou ter observado a atriz por frestas na porta do vestiário.

Geragos afirmou no início do julgamento que, depois de comprar um par de sapatos por 275 dólares, Winona deixou sua conta na loja aberta. Mas ele não ofereceu provas disso.

A promotora Rundle disse ao júri que, numa das cenas iniciais de Garota, Interrompida, ouve-se a voz do personagem representado por Winona falando sobre "a emoção de entrar numa loja e levar embora bens sem pagar".

Diante de um recinto tão lotado que foram cobrados ingressos pelos assentos, a promotora disse que o que houve foi um caso simples de roubo. "Ela veio, ela roubou, ela partiu. Fim da história", disse a promotora.

Rundle disse que a versão segundo a qual Winona teria dito que estava roubando para preparar-se para um papel no cinema não foi confirmada pelo diretor de qualquer filme.

Ela lembrou ao júri que, enquanto estava no vestiário da Saks, Ryder pediu a duas balconistas da loja que lhe buscassem uma Coca. A promotora disse que o pedido foi feito "especificamente para que a atriz tivesse tempo e privacidade para recortar os sensores de segurança e esconder os produtos em sua sacola."

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Reuters

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