Em comunicado, Band confirma lisura do Miss Brasil
Veja as fotos do concursoSegundo esclarecimentos de Boanerges Gaeta, um dos responsáveis pela organização do Miss Brasil, não há nada no regulamento do concurso que impeça uma candidata de representar um Estado que não seja o seu de origem.
A questão foi levantada - e apontada como um dos equívocos da edição 2003 do concurso - depois que foi divulgado que a vencedora, Gislaine Ferreira, representou o Estado de Tocantins, apesar de ter nascido em Minas Gerais.
"Eu sabia que ela era mineira", afirma Boanerges. "Pedi autorização ao Estado para que ela concorresse por Tocantins, porque a família dela tem propriedades lá."
De acordo com o organizador do evento, o fato é recorrente desde o ano de 1954, quando o Miss Brasil foi vencido por Marta Rocha. Em edições mais recentes, também se repetiu. Em 1985, a carioca Márcia Gabriele venceu o concurso representando o Mato Grosso. A paulista Marta Jussara, eleita Miss Brasil 1979, representou o Rio Grande do Norte.
Antes de ser eleita Miss Brasil 2003, a estudante de Jornalismo ficou em segundo lugar no Miss Minas Gerais.
Sobre a imagem do concurso ficar abalada por causa das sucessivas suspeitas da sua idoneidade - desde que Joseane Oliveira perdeu o título por ser casada -, Boanerges fala tranquilo. "A Joseane, por exemplo, foi quem admitiu que errou. A organização não sabia que ela era casada", afirmou. "Tudo isso está acontecendo agora porque o concurso, que estava apagado, voltou com força total. Antes ele não tinha força de mídia."
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