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Quinta, 29 de maio de 2003, 07h24

Carolina Dieckmann sentia ciúmes da
ex-mulher de Marcos Frota
Foto: Divulgação/TV Globo

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Manoel Carlos acertou mais uma vez. Milhões de telespectadores da novela Mulheres Apaixonadas assistem, eletrizados, às cenas em que a personagem Heloísa, vivida pela atriz Giulia Gam, é torturada pelo ciúme. E a vida imita a arte. O descontrole de Heloísa ocorre na vida real com uma freqüência maior do que se imagina e artistas de televisão e música não fogem à regra.

Após três anos de namoro, Carolina Ferraz teria se cansado do ciúmes de Murilo Benício. O relacionamento acabou e o ator está com Giovana Antonelli, com quem protagonizou o sucesso O Clone.

Wanessa Camargo rompeu o namoro de dois anos com o ator Dado Dolabella que, comprometido, andava se esbarrando na noite com a atriz Deborah Secco, o que teria causado ciúme na cantora e sido o estopim para o fim da relação.

Carolina Dieckmann é outra ciumenta declarada. A atriz, que vive a doce Edwiges de Mulheres Apaixonadas, disse, em entrevista ao Domingão do Faustão, que sentia ciúmes da ex-mulher do marido Marcos Frota, Cibele Cláudia de Morais Ferreira Frota, que morreu num acidente de carro deixando três filhos: Amaralina, Apoena e Tainã. Carolina conheceu Marcos no Ceará, em 1996, enquanto gravava Tropicaliente. Namoraram duas semanas até começarem a dividir o mesmo teto. A união só foi oficializada em 1997.

Para reconquistar George Clooney, Renée Zellweger passou três dias acampada em um carro estacionado em frente à casa do astro de Hollywood. Tudo para reatar um namoro-relâmpago que a atriz manteve com o ator em 2001.

Marília Gabriela concentra forças para encarar o assédio das fãs do namorado Reynaldo Gianecchini. De acordo com a coluna Ooops!, publicada no dia 24 de abril no jornal Folha de S.Paulo, a jornalista discutiu com o gerente de um restaurante em Araraquara, no interior de São Paulo, quando uma legião de fãs do ator cercou o casal. Gabi levantou a voz e "acusou" o gerente de não ter providenciado uma mesa afastada e isolada dos fãs.

Em entrevista a Ana Maria Braga, no Mais Você do último dia 12, a jornalista, 54 anos, prevê um fim no seu relacionamento com Gianecchini, que já dura cinco anos. A relação começou com ar de aventura em 1998, em Paris, e transformou em casamento, com direito a alianças. "Um dia o Giane vai partir porque ele é muito mais novo do que eu. Estou aproveitando ao máximo esta relação. Quando este dia chegar, vou fazer outra coisa da vida. Mas por enquanto estamos juntos", disse.

Alguns chegam a matar por causa do ciúmes. O caso mais clássico é da jornalista Sandra Gomide que foi assassinada, em agosto de 2000, por Antônio Marcos Pimenta Neves, seu ex-namorado e ex-chefe em O Estado de S. Paulo. Na época, o promotor criminal Marcelo Milani contou à imprensa que Pimenta Neves disse que atirou em Sandra porque ela o traiu emocionalmente. "Eu tinha um pouco de ciúmes da vida anterior dela", disse Pimenta durante depoimento.

O empresário Luiz Carlos Leonardo Tjurs suicidou-se, em novembro de 1996, com um tiro na boca na frente de sua noiva, a modelo e atriz Ana Paula Arósio. Ele estava obcecado pela idéia de traição.

Em 1990, em São Paulo, depois de uma briga por ciúme, o marido da cantora Sula Miranda, o empresário Luis Flávio Rocha, perdeu totalmente o controle e se matou com um tiro na testa.

Em 30 de dezembro de 1976, Raul Fernando do Amaral Street, o Doca Street, matou por ciúmes a socialite Ângela Diniz. O episódio será abordado no especial Linha Direta/Justiça, que visa reconstituir o assassinato.

MADA

Na novela, Heloísa é aconselhada a se tratar. Na vida real, algumas mulheres procuraram ajuda no grupo conhecido como Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas). Classificado pelas próprias integrantes como uma "irmandade de mulheres que compartilham sua experiência, força e esperança", o Mada segue os preceitos dos Alcóolicos Anônimos, especialmente o lema "um dia de cada vez".

Os únicos requisitos para ser membro é ter o desejo de se recuperar e manter o grupo no anonimato. Fundado no dia 16 de abril de 1994, com uma reunião em São Paulo, o Mada não é filiado a nenhuma religião e nem se opõe ou defende nenhuma causa. O grupo se concentra unicamente na recuperação de suas filiadas e se mantém economicamente com a ajuda delas.

Em geral, cada mulher é aconselhada a frequentar, pelo menos, seis reuniões, até decidir se quer mesmo continuar a recuperação. Na primeira visita, a pessoa não é obrigada a falar nada. Normalmente, as mulheres se apresentam com seus nomes verdadeiros, já que seguem a idéia de manter o anonimato das companheiras.

Nas reuniões, os primeiros 45 minutos são dedicados à leitura e também à apresentação das técnicas de recuperação. Em seguida, mais 45 minutos são dedicados aos depoimentos. Na meia hora restante, as mulheres do Mada se comprometem a contar histórias positivas sobre a recuperação.

Um dos preceitos seguidos pelo Mada é de que é proibido dar conselhos. O que elas fazem é trocar experiências, não sendo permitido interferir a fala de uma companheira com comentários.

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Redação Terra
            


 
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