O automóvel do acidente que matou a princesa Diana e seu namorado Dodi Al Fayed, em agosto de 1997, poderá ser enviado da França para a Inglaterra para ser periciado, revela o jornal The Sunday Mirror. Segundo o jornal britânico, o juiz de instrução Michael Burgess poderá abrir uma nova investigação sobre a morte de Diana, divorciada do príncipe Charles em 1996.O jornal revela que o departamento de Surrey reuniu um milhão de libras (1,4 milhão de euros) para financiar a investigação e o juiz poderia pedir o envio dos restos do Mercedes acidentado, atualmente guardado em dois contêineres na região de Paris.
"Durante quase seis anos, o local onde se encontrava o Mercedes e como e por que morreu o casal seguem sendo um mistério", destaca o jornal, que publica fotos dos contêineres onde estão os destroços do carro.
O magnata egípcio Mohammed Al Fayed, pai de Dodi, comemorou a possível reabertura do caso. "Os restos do veículo foram protegidos por uma decisão judicial e deveriam ser examinados por especialistas da polícia britânica. Isto significaria determinar com segurança o que aconteceu. Esclareceria de uma vez por todas duas questões fundamentais: se o velocímetro foi bloqueado e se houve ou não colisão com outro veículo".
Al Fayed duvida das conclusões oficiais sobre o acidente e afirma que seu filho e Diana foram vítimas de "homicídios orquestrados ou realizados por serviços secretos".
A justiça francesa concluíu que o acidente foi provocado pelo excesso de velocidade e a embriaguez do motorista Henri Paul, sem a intervenção de qualquer outro veículo.