A rainha do estilo Martha Stewart compareceu ao tribunal na quinta-feira pela primeira vez desde que foi indiciada por fraude e outras violações relacionadas a investimentos na ImClone Systems, uma companhia de biotecnologia dirigida por um amigo. A juíza Miriam Goldman Cedarbaum marcou uma curta audiência com advogados de defesa e promotores para discutir detalhes do caso. Se condenada, Stewart pode pegar 30 anos de prisão e ter que pagar 2 milhões de dólares em multas. O julgamento deve começar em 12 de janeiro, disse um juiz federal na quinta-feira.
Stewart, 61, caminhava acompanhada de seus advogados e de policiais federais em frente ao tribunal de Manhattan, onde a audiência seria realizada.
Trajando um capa de chuva escura e escondida atrás de um guarda-chuva branco e bege de bolinhas, ela compareceu ao tribunal pela segunda vez desde que foi indiciada este mês por fraude, conspiração, obstrução de justiça e falsidade. Ela alegou inocência das acusações.
Stewart, que se demitiu de seu cargo de executiva-chefe da Martha Stewart Living Omnimedia Inc., começou a ser investigada em conexão com seu amigo e fundador da ImClone Samuel Waksal. Ele foi condenado a mais de sete anos de prisão por vender ações baseado em informações privilegiadas pouco antes de uma queda acentuada no valor dos papéis da ImClone.
A promotoria alega que Stewart também vendeu ações da ImClone pouco antes da queda, e depois mentiu a investigadores para esconder as transações ilegais.