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Sábado, 21 de junho de 2003, 20h40

Paulo Vilhena e Débora Falabella
(Divulgação/Globo)

Enquanto Miguel Falabella e Vera Fischer tentam convencer como desejosos amantes em conflito com seus princípios e com as histórias do passado, cresce o espaço dedicado aos romances da juventude em Agora é que São Elas. O casal Pedro e Léo, vivido por Maurício Mattar e Débora Falabella, já era promessa de muitas cenas românticas desde o início da trama. O próprio autor destacou, durante o lançamento, que os dois seriam os principais personagens do núcleo mais jovem da novela. Mas a formação do "quatrilho" amoroso com Sol e Vitório, personagens de Francisca Queiroz e Paulo Vilhena, ocupa a cada dia mais tempo no vídeo. E gasta também a cota de clichês da história. Afinal, o romance de Léo e Vitório cada vez mais ganha ares de um tradicional Romeu e Julieta.

A semelhança vai ficar ainda mais evidente quando o rapaz aceitar concorrer à sucessão de Juca Tigre, já que Tintim, interpretada por Zezé Polessa, tem a idéia de lançar Antônia como candidata. Mas, pelo desespero que a fazendeira demonstra diante do envolvimento da filha com o herdeiro de seu antigo noivo, pode até ser que a história tenha um fim diferente da saga dos amantes de Verona, mas não menos manjado. Os dois podem, de uma hora para outra, virar irmãos em conflito com a paixão de um pelo outro. Ou seja, um recurso recorrente na teledramaturgia desde as novelas da cubana Glória Magadan na saudosa TV Tupi.

Enquanto isso, Pedro continua na mesma com Sol: não disfarça sua impaciência, mas mantém o namoro com a moça. A história não rende tanto, talvez até pela evidente falta de expressividade de Maurício. Em termos de força dramática, o outro casal já sai na frente só pela boa atuação de Débora, uma das poucas em cena que seguram os momentos mais fortes da trama sem descambar para o exagero e a caricatura. Como Paulo Vilhena não chega a comprometer, resta lamentar a sorte da novata Francisca, que pelo menos faz crer que merecia um "partner" mais cooperativo.

Seja qual for o destino que Ricardo Linhares reserva ao "quatrilho", no entanto, a turma "teen" também tem romance de sobra. O preconceito dos pais de Hugo, vivido por Max Fercondini, contra a órfã Elis, personagem de Stephany Brito, ainda pode dar muito pano para a manga, sobretudo se o autor resolver abordar o assunto a fundo. Além disso, os dois atores cumprem bem seus papéis e fazem sucesso entre os adolescentes que acompanham o horário. Outro conflito que promete é o dos "quase-irmãos" Fátima e Vinícius, interpretados por Taís Fersoza e Rodrigo Prado. E isso porque a menina ainda não declarou sua paixão por Vinícius, enquanto este sequer desconfia que os ciúmes que sente dela não são apenas excesso de zelo de irmão.

Mesmo com tantas alternativas ao romance central, parece que seguir as orientações apontadas pelos resultados dos grupos de discussão está trazendo algum alento a Ricardo Linhares. Desde que aproximou Juca Tigre e Antônia, Agora é Que São Elas pulou dos parcos 25 pontos de audiência para cerca de 28. Curiosamente, no entanto, a atuação dos dois protagonistas é cada vez mais risível. Por um lado, foi uma pena os telespectadores apontarem a necessidade de "mais beijo na boca" entre o político e a fazendeira. Como inimigos, os dois atores mostravam muito mais desenvoltura com seus personagens. O prejuízo maior foi de Falabella, que parece não saber mais se Juca é um prefeito negligente ou um pobre apaixonado implorando perdão. Por via das dúvidas, preserva o jeito "Caco Antibes" de ser.

Talvez por isso Ricardo Linhares opte por dividir por muitos casais a cota de beijos na boca recomendada pelas pesquisas. Embora a aproximação do casal central tenha se revertido em preciosos pontos no Ibope, não custa nada poupar a atuação "estilo múmia" de Vera Fischer e a confusão em que Falabella parece mergulhar quando incorpora Juca Tigre. Não se pode negar, no entanto, que as mudanças trouxeram ao menos um acréscimo artístico à trama: Van Van ganhou muito desde que começou a lutar com unhas e dentes pela manutenção de seu casamento. Marisa Orth tem conseguido segurar os momentos dramáticos da personagem e afastou de vez o "fantasma" da abestada Magda, do Sai de Baixo.

Renata Petrocelli
TV Press
            


 
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