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Terror e sensualidade dominam desfile de Lino Villaventura

Sábado, 03 de fevereiro de 2001, 16h51min

Lino: "Terror está na cabeça das modelos"
Foto: Rogério Lorenzoni
Clarissa Olivares, Direto do SP Fashion Week

Veja vídeo dos desfiles

A música do filme Drácula de fundo já dava sinais de que o desfile de Lino Villaventura seria de arrepiar. As modelos de unhas vermelhas compridíssimas desfilaram com as famosas saias de micropenas do estilista e com vestidos armados - criações pouco casuais, mas com certeza belíssimas.

Lino abusou da textura - feita em formas quentes -, pedrarias e misturou vison com barbantes de algodão. O estilista optou pela dramaticidade e um tango latino conferiu o toque visceral ao resto do desfile.

O preto predominou, mas a produção requintada das peças garantiu a originalidade à criação do estilista. Tons de cinza, cobre e dourado também estiveram na passarela. A sensualidade das roupas contou também com o gestual das modelos. O estilista disse que não houve uma orientação específica. "Eu apenas falei a elas que a sensualidade está na cabeça das pessoas, para não se esquecerem disso", explica.

Intimidade - Três vasos sanitários e uma parede de azulejos completavam o aspecto teatral do desfile. "O cenário é absurdo. Não há nada mais íntimo, verdadeiro e pessoal do que isso", diz o estilista, aplaudido por cerca de cinco minutos ao final de seu espetáculo, que foi mesmo de arrepiar.

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