A apresentação da Iódice, última do terceiro dia de SP Fashion Week, arrancou gritos e assovios extasiados da platéia. Também, pudera: sem exceção, todos os modelitos exibidos na passarela levam a sensualidade ao extremo, principalmente na forma de decotes.Veja galeria de fotos do desfileOs belos vestidos, ponto forte da coleção, deixam as costas à mostra até onde não puderem mais. Já os recortes frontais das regatas não permitem nenhum tipo de sutiã, enquanto calças e shorts deixam o umbigo de fora. Ou seja: salvas as exuberantes tops, poucas mulheres poderão usar as peças desenhadas pelo estilista Valdemar Iódice com elegância.
A grife valorizou as mesmas listras e formas geométricas que já tinham dominado as roupas da coleção de inverno. "Quis dar continuidade a essa proposta", explica Valdemar, que define sua aposta de verão como "beachwear numa linha pret à porter". Entre os levíssimos tecidos usados, estão o chiffon, a seda e o algodão.
A Iódice não apresentou novidades no quesito cores. Vermelho, branco, azul e preto predominaram, assim como nas apresentações de outras grifes.
O desfile terminou ao som de cantos judaicos, devidamente acompanhado por aplausos coreografados da platéia. "Este tipo de canto é uma melodia alegre, de festa, e foi isso que pretendi passar em minha coleção", concluiu Valdemar.