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Análise: Aragami 2 é diversão passageira e sem novidades

Jogo aposta na furtividade, mas nem sempre funciona

30 set 2021 - 14h54
(atualizado às 15h09)
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Foto: Lince Works / Divulgação

Quando lançado em 2017, Aragami fez um sucesso notável para um game indie que vinha, assim como seu protagonista, pelas sombras e na calada da noite. Pegando todos de surpresa, o jogo vendeu meio milhão de unidades rapidamente, fazendo com que um Aragami 2 fosse logo encomendado.

Contudo, se o primeiro game acertou com seus sistemas de ação furtiva e inovações como os poderes que só podem ser usados na escuridão, a continuação lançada em 2021 não trouxe lá muita coisa nova, além de ter mexido em elementos que acertaram em seu antecessor.

Em Aragami 2, você entra na pele de um dos últimos guerreiros de elite do seu povo, os tais dos Aragami. Vítimas de uma aflição sobrenatural que corrói o corpo e devora a mente, esses guerreiros controlam a Umbressência, um poder místico que torna possível manipular as sombras. Devido à doença, todos do povo Aragami utilizam máscaras, para ainda conseguirem se expressar de alguma forma.

Guerreiros das sombras, mas onde estão elas?

Gráficos convencem, mas perderam charme do antecessor
Gráficos convencem, mas perderam charme do antecessor
Foto: Lince Works / Reprodução

Em Aragami 2 os visuais abraçam uma modelação 3D chapada, deixando para trás o charme de seu antecessor, que trazia modelos 3D, mas com sombreados cartunescos. Um dos erros do novo game está aí. Já ouviram aquela máxima de "em time que está ganhando não se mexe"? Pois é, se em Aragami, um dos acertos era o uso das sombras para uma movimentação furtiva desafiadora. Isso porque o protagonista conseguia utilizar seus poderes apenas nas sombras e escondido lá, não podia ser detectado. Em sua continuação o game não coloca as sombras como protagonistas, ainda que elas estejam presentes.

A furtividade ainda é o trunfo do jogo, uma vez que o desafio de agir sem ser detectado diverte moderadamente, mesmo com as sombras perdendo importância. Isso acontece por dois motivos. O primeiro é o fato de que o level design de Aragami 2 é pensado para a ação furtiva e o jogo te premia por agir assim. Um dos elementos que mais gera pontuação é completar as missões sem ser detectado.

Foto: Lince Works / Reprodução

Outro problema é o sistema de combate extremamente confuso. Se os famosos jogos "soulslike" são elogiados exatamente por sabermos que quando erramos, a culpa é nossa, em Aragami 2 é o contrário. Sempre que você entra em um confronto de espadas e algo dá errado, a sensação presente é de que o sistema de combate do jogo parece quebrado e pouco preciso.

Missões repetitivas

As mecânicas de furtividade de Aragami 2 até divertem, mas de forma passageira. Isso porque após algumas horas de jogatina, as missões do jogo se tornam repetitivas. Se no início o jogo te desafia a se movimentar de uma forma que consiga cumprir seus objetivos sem ser detectado, com o passar das horas, o game se torna previsível e em alguns momentos monótonos.

Foto:

Em resumo, Aragami 2 replicou alguns dos fatores que brilharam no primeiro jogo, mas deveria ter replicado ainda mais. Para quem é assinante do Game Pass, onde o jogo está disponível, pode ser uma boa pedida para se divertir bancando o ninja por algumas horas.

Aragami 2 está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One e Xbox Series X/S.

Fonte: Game On
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