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Análise: The House of the Dead traz de volta tiroteio arcade

Remake resgata ação frenética e clima de filme B no Nintendo Switch

6 abr 2022 - 09h09
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The House of the Dead: Remake chega ao Switch
The House of the Dead: Remake chega ao Switch
Foto: Forever Entertainment / Divulgação

Um dos mais icônicos arcades de tiro sobre trilhos, daqueles que se jogava com uma pistola de plástico em shopping centers algumas décadas atrás, The House of the Dead retorna dos mortos com um simpático remake para Nintendo Switch.

O jogo original foi lançado cerca de 25 anos atrás para arcade e teve alguns ports para PC e Sega Saturn que não foram dos melhores. Agora sob os cuidados da MegaPixel Studio, o clássico jogo de pipocar zumbis chega com a promessa de reproduzir a ação frenética dos seus dias de glória, apresentando o conceito de 'on rail shooter' para uma nova geração de jogadores.

No game, o jogador assume o controle de um agente secreto, escolhendo entre Thomas Rogan ou o agente G, e armado com sua pistola, atravessa uma grande mansão apinhada de mortos-vivos e outros monstros enquanto tenta impedir o cientista louco Dr. Curien, que planeja destruir a humanidade. No caminho, é preciso (tentar) resgatar civis inocentes que são caçados pelos zumbis. É uma trama bem simples e tem aquele clima de "filme B" de quando histórias de zumbi não estavam no centro da cultura pop.

Há três finais possíveis e se você prestar muita atenção, vai perceber algumas camadas de complexidade nos personagens principais, mas não espere uma grande narrativa. O foco do jogo está na ação arcade ininterrupta, que desafia sua pontaria e reflexos para obter a melhor pontuação.

Em busca do placar mais alto

Seu objetivo é limpar a mansão dos mortos-vivos
Seu objetivo é limpar a mansão dos mortos-vivos
Foto: Forever Entertainment / Divulgação

Não basta eliminar os zumbis. Há objetos quebráveis escondidos nas telas, que guardam tesouros valiosos, mas o jogador tem apenas segundos para acertar tanto um vaso ou caixote quanto o item em seu interior. Salvar as pessoas também conta pontos, mas é bem difícil. É preciso memorizar onde vão aparecer e abater os mortos-vivos que estão na cola deles rapidamente. Acertar a vitima é mais fácil e comum do que se imagina. Para obter o melhor resultado não basta ser rápido no gatilho, é preciso saber a hora certa de atirar.

Salvar todos os cientistas é um feito e tanto, recompensado com o desbloqueio do Arsenal. Lá, o jogador adquire novas armas e até granadas, que ajudam bastante na tarefa de abater os mortos-vivos, principalmente no modo Horda, que aumenta consideravelmente a quantidade de cadáveres ambulantes em cada tela.

Modo Horda aumenta a quantidade de zumbis em cada tela
Modo Horda aumenta a quantidade de zumbis em cada tela
Foto: Forever Entertainment / Divulgação

Livre do uso de fichas para prosseguir, seria de se esperar que fosse fácil acumular pontuações enormes, mas há uma pegadinha: o jogo tem uma quantidade limitada de Continues e depois que eles terminam, o jogador pode comprar mais usando parte dos pontos acumulados, o que equilibra as coisas.

Os controles no Switch podem ser meio confusos em um primeiro momento. É bom navegar pelos menus e escolher uma configuração satisfatória, usando ou não o giroscópio do Joy-Con. Ao jogar na tela portátil, desligar o sensor de movimento ajuda. Quem joga com um Pro Controller pode preferir esse formato também, que deixa a experiência parecida com um FPS atual. Ao jogar em dupla, cada um usa um Joy-Con e a experiência é parecida com a do arcade, mas o ideal é jogar com os dois controles, um para atirar e outro para recarregar.

The House of the Dead em mais plataformas?

Cada chefão tem um ponto fraco diferente
Cada chefão tem um ponto fraco diferente
Foto: Forever Entertainment / Divulgação

O jogo tem um sistema próprio de conquistas, desbloqueadas ao cumprir certas façanhas e com o progresso na campanha, além de completar os diferentes finais. É um sistema que lembra os troféus dos jogos de PlayStation e Conquistas dos consoles Xbox. Junto com as várias opções de controle disponíveis, é fácil imaginar que The House of the Dead Remake será lançado em breve para mais plataformas.

Considerações

The House of the Dead: Remake tem algumas quedas na taxa de animação em certos pontos e mais telas de carregamento do que seria esperado em uma plataforma atual, mas em geral, é uma boa adaptação do jogo que fez tanto sucesso nos fliperamas no passado.

The House of the Dead: Remake - Nota 7
The House of the Dead: Remake - Nota 7
Foto: Game On / Divulgação

Não é um game para todas as audiências: é preciso gostar da repetição e aceitar que os estágios são relativamente curtos. Mas os jogadores mais nostálgicos vão gostar de retornar à mansão dos mortos para mais algumas rodadas de tiroteio despreocupado.

The House of the Dead: Remake está disponível para Switch.

*Esta análise foi feita com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Forever Entertainment.

Fonte: Game On
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