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Dark Envoy: Director's Cut combina estratégia e RPG ao estilo Divinity

Game da Event Horizon é boa pedida para fãs de Baldur's Gate que buscam um desafio adicional

28 mai 2024 - 10h43
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Dark Envoy não vai te conquistar pelos gráficos das cutscenes, mas pelo combate tático
Dark Envoy não vai te conquistar pelos gráficos das cutscenes, mas pelo combate tático
Foto: Event Horizon / Divulgação

Dark Envoy é um RPG tático, com mecânicas clássicas do gênero e uma ambientação que mistura fantasia e armas de fogo - algo na linha de cenários conhecidos como 'dungeonpunk', digamos assim.

Disponível para PC, o jogo da produtora Event Horizon ganhou recentemente uma bela repaginada com sua Director's Cut, que trouxe muitas melhorias baseadas no feedback dos jogadores.

Em Dark Envoy, o jogador lidera um grupo de caçadores de relíquias numa aventura de proporções épicas através de um mundo em conflito entre a evolução tecnológica das armas de fogo e o domínio das artes arcanas. É um cenário muito bem bolado - a construção do mundo é um dos pontos altos do game e que certamente vai conquistar os jogadores - desde que não tenham dificuldade com o idioma inglês, pois o jogo não tem legendas, menus ou nenhum tipo de texto em português.

Combate é o ponto alto

O game combina mecânicas clássicas de RPG com um sistema de combate baseado em habilidades, que permite múltiplas combinações envolvendo as classes e especializações dos personagens, assim como o uso inteligente do cenário durante as batalhas. Há várias classes disponíveis para os personagens dos jogadores, como guerreiro, patrulheiro, adepto e engenheiro. Essas últimas refletem o tema geral do game e são bem divertidas. Conforme progride, há muitas opções de personalização, com novas vantagens, habilidades para aprimorar e um sistema de sinergia entre os membros do grupo.

Entre os inimigos que surgem pelo caminho há elfos e kranites, focados em ataques rápidos e implacáveis, a infantaria imperial, focada em defesa e acompanhada de construtos blindados, e coisas piores, como as sombras e aparições que são encontradas nas masmorras e tumbas que o jogador inevitavelmente vai explorar.

Guerreiros e magos lutam lado a lado com construtos blindados e pistoleiros
Guerreiros e magos lutam lado a lado com construtos blindados e pistoleiros
Foto: Event Horizon / Divulgação

De forma geral, a progressão e as mecânicas de exploração e diálogo lembram a série Divinity, da Larian, mas bem mais simples. Não espere a complexidade de um Baldur's Gate 3 ou de um Original Sin e você vai se divertir. E assim como nestes dois jogos, é possível jogar a campanha em modo cooperativo online com mais um amigo.

O sistema de combate é o ponto alto do jogo, com várias formas de se usar os terrenos, inclusive construindo muros e controlando fontes de vida e mana (o combustível das magias) no campo de batalha, uso de cobertura e a capacidade de desenhar a trajetória dos feitiços à mão. Não há um 'grid' de batalha, mas sim um sistema vetorial, ao estilo de Marvel's Midnight Suns. Com pensamento tático e personagens evoluídos, você vai passar boas horas se divertindo nas batalhas de Dark Envoy.

Considerações

Dark Envoy: Director's Cut - Nota 7
Dark Envoy: Director's Cut - Nota 7
Foto: Game On / Divulgação

Dark Envoy: Director's Cut não é tão sofisticado ou complexo quanto um Divinity: Original Sin, Warhammer 40K: Rogue Trader ou Baldur's Gate 3, mas é diversão garantida para quem curte RPGs táticos e está em busca de um cenário diferente para suas aventuras.

Dark Envoy: Director's Cut está disponível para PC.

*Esta análise foi feita no PC, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Event Horizon.

Fonte: Game On
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