Flintlock: Siege of Dawn traz diversão em soulslike simplificado

O gênero soulslike recebeu mais um grande título. Flintlock: Siege of Dawn, desenvolvido pela A44 Games, é um RPG de ação e fantasia no qual deuses e criaturas míticas batalham contra simples humanos.

Logo de cara, a premissa parece boa. E embora o gênero sempre levante dúvidas em muitos jogadores por causa de sua dificuldade, Flintlock usa uma abordagem diferente, muito mais simples e casual para ser acessível àqueles que não buscam desafios extremos.

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Deuses e humanos

Flintlock se inicia com uma explosão. Você é Nor, uma jovem da Coalizão, cujo trabalho consiste em manter a horda dos mortos em cheque diante das muralhas de Dawn. Mas o que parecia apenas mais um dia de trabalho acabou se tornando uma tragédia quando a força dos mortos, auxiliadas por uma deusa maligna, quebram as barreiras e entram no mundo dos vivos.

Após lutar contra a deusa e quase morrer, Nor é revivida por uma entidade chamada Enki. Transmutado no corpo de uma pequena raposa, Enki se revela como um deus misterioso, prometendo ajudar Nor a deter o avanço dos mortos. Agora, ambos buscam alcançar a deusa da morte antes que o mundo seja consumido por sua ira.

A narrativa traz um conceito simples, mas funcional, que consegue prender a atenção do jogador com a campanha de um pouco mais de vinte horas. Além da história principal, o jogo oferece diversos desafios espalhados pelo mapa aberto, como missões secundárias, invasão de bases inimigas, tesouros e chefes escondidos, e muito mais. Basicamente, prepare-se para explorar cada canto possível do mapa, visto que o jogo oferece diferentes recompensas para os mais curiosos.

Combate fácil de práticar

O combate é familiar, então veteranos do gênero não vão sofrer muito. Porém, mesmo se você não tiver muita habilidade com o bom e velho “bate e rola”, ainda poderá encontrar espaço para se divertir. Sendo honesto, a melhor forma de comparar o combate de Flintlock é com o combate de God of War (2018), e o motivo é bem simples.

Além dos botões de atacar, defender e esquivar, o jogador também pode usar Enki ao pressionar um botão, que irá atacar inimigos à distância e enfraquecê-los com um poder misterioso. Ao bater nos inimigos enfraquecidos, o jogador pode realizar finalizações brutais que causam dano massivo nos inimigos e nos chefes. Parece familiar?

Além disso, Enki também pode invocar poderosas magias, que devem ser equipadas no menu ou desbloqueadas através da pequena, mas satisfatória, árvore de habilidades. A árvore segue três caminhos, que focam nos danos com armas brancas, magia e, é claro, armas de fogo. Nor não carrega nenhum tipo de escudo, portanto a única forma de se defender é utilizando seu machado ou sua arma, que é recarregada automaticamente após acertar golpes consecutivos nos inimigos.

Ao acertar um tiro, o próximo golpe terá dano crítico, abrindo caminho para estratégias durante lutas mais complicadas. O jogo traz um bom desafio, e as mecânicas simples e precisas tornam a experiência agradável.

Conclusão

Flintlock: Siege of Dawn é uma boa pedida para aqueles que buscam relaxar com algo direto, que cumpre o que promete, e entrega uma experiência agradável. O jogo não é nenhuma obra-prima, mas diverte e o coloca entre os bons do gênero.

Flintlock: Siege of Dawn estará disponível em 18 de julho para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S. O jogo também poderá ser jogador sem custo adicional através do Xbox Game Pass.

*Esta análise foi feita no PlayStation 5, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Kepler Interactive.