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God of War Ragnarok é otimizado no PC, mas ainda precisa de alguns reparos

Jogo não exige muito do computador, só que apresenta um ou outro problema que necessitam de solução

23 set 2024 - 09h35
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Kratos em God of War Ragnarok na versão para PC
Kratos em God of War Ragnarok na versão para PC
Foto: Divulgação / PlayStation Publishing

Quase dois anos após sair para PlayStation, God of War Ragnarok é lançado para PC, trazendo a conclusão da história de Kratos e Atreus, em um mundo inspirado na mitologia nórdica.

Assim como ocorreu em outros ports da Sony para computador, God of War Ragnarok vem repleto de opções e ferramentas para que os jogadores possam customizar sua experiência, de modo que ela rode de acordo com suas máquinas.

Como não poderia deixar de ser, o jogo conta com suporte às tecnologias de upscaling e Geração de Quadros (chamado também de “Frame Generation”) atuais, que incrementam de forma considerável a taxa de quadros, deixando os jogos mais suaves.

No último fim de semana, quando essa análise já estava pronta e agendada para ir ao ar, a Sony disponibilizou uma atualização que me obrigou a reescrever uma parte desse texto. O principal motivo disso é que foi consertado um problema grave que havia no game, envolvendo o gerador de quadros da NVIDIA, que não estava funcionando.

Com isso, agora os jogadores com GeForce RTX 40 podem utilizar o recurso. Entretanto, a atualização adicionou outro empecilho, porém menos grave, impedindo que o Frame Gen da AMD funcione em conjunto com o DLSS, algo que antes era possível. Agora, ao ligar ambos, a performance é derrubada ao ponto de ficar injogável. Já o Frame Gen da NVIDIA ainda pode ser utilizado com FSR.

O gerador de quadros da AMD fornece um pouco mais de desempenho do que o da NVIDIA no momento, mas o FSR é pior que o DLSS. Então, somar a tecnologia da fabricante da Radeon para Geração de Quadros e a da criadora da GeForce para upscaling era a melhor opção.

Jogo foi lançado com alguns problemas, os quais já começaram a ser consertados
Jogo foi lançado com alguns problemas, os quais já começaram a ser consertados
Foto: Divulgação / PlayStation Publishing

Dito isso, no momento da publicação desta análise, eu conseguia rodar o game confortavelmente em 4K com uma taxa de quadros superior a 60 fps na minha GeForce RTX 4070, usando o DLSS e o Frame Gen da NVIDIA. Mas espero que voltem a permitir usar o Frame Gen da AMD com o upscaling da NVIDIA.

Jogo é no geral bem leve, mas…

Embora seja viável jogar a maior parte do tempo sem problemas no desempenho, sendo possível até mesmo encarar o game em 1440p na minha GPU sem a necessidade de usar upscaling ou gerador de quadros, me deparei com uma situação onde a performance cai de forma mais acentuada e sem nenhum motivo aparente.

Há um local em God of War Ragnarok, o qual você ganha acesso após algumas horas, que você sempre visita quando pretende mudar da região onde se encontra ou quer ir até a residência dos anões ferreiros Brok e Sindri (os mesmos do jogo anterior), onde o fps cai vertiginosamente.

Por se tratar de um lugar essencialmente vazio, isso me faz imaginar que há algum bug ali causando esse “peso” extra, o qual precisa ser remediado pela Sony o quanto antes.

Outros locais mais abertos, como Svartalfheim, o reino dos anões, também exigem um pouco mais do computador em comparação com o início do jogo, mas nada que me causou preocupação com o desempenho.

No geral, sua experiência em Ragnarok tende a ser boa, pois o jogo é bem otimizado
No geral, sua experiência em Ragnarok tende a ser boa, pois o jogo é bem otimizado
Foto: Divulgação / PlayStation Publishing

Port otimizado, mas com alguns problemas técnicos

God of War Ragnarok já rodava bem no PlayStation 5 quando foi lançado originalmente em 2022, e isso foi elevado a outro patamar com sua chegada ao PC.

No entanto, além daquilo que já citei e que pode ser melhorado, há outras coisas que também merecem atenção dos desenvolvedores nas próximas atualizações. Por exemplo, me deparei com um bug que me impede de utilizar meu controle DualSense no jogo sem um cabo. Só obtive sucesso na conexão sem fio usando um programa DS4Windows, mas com ele há problemas de delay nos comandos do controle neste jogo em específico, então a única solução foi jogar via cabo.

Outra situação chata é o fato do game me obrigar a religar o HDR nas opções sempre que é iniciado. Por alguma razão, ele não mantém salvo que eu havia ligado esse recurso na jogatina anterior. 

Além disso, sempre que é iniciado, o jogo carrega uma parte dos sombreadores, apesar de já ter feito o carregamento quando foi rodado pela primeira vez. Felizmente, esses carregamentos adicionais são rápidos e não chegaram a me atrapalhar, mas de qualquer forma é algo que convém ser mencionado.

Tendência é de que as arestas do game continuem a ser aparadas ao longo das próximas semanas ou meses
Tendência é de que as arestas do game continuem a ser aparadas ao longo das próximas semanas ou meses
Foto: Divulgação / PlayStation Publishing

Engasgadas e crashes eu não tive nenhum. Entretanto, um amigo que também está jogando o game no PC me relatou ter tido crashes constantes, mas conseguiu arrumar isso utilizando o Studio Driver da NVIDIA em vez do Game Ready Driver. Então, se você tem uma GeForce e se deparar com esse problema, fica aí essa dica, que talvez possa resolver sua situação.

Sony ouviu os jogadores com GPUs modestas

Outro ponto que merece ser ressaltado é que, até o último fim de semana, o game estava programado para não funcionar com placas de vídeo com menos de 6GB, como GeForce GTX 1650 4GB (desktop) ou GeForce RTX 3050 4GB (laptop), que têm poder suficiente para rodar o game, mesmo se for com fidelidade visual reduzida. Só era possível fazer isso usando um mod específico.

Isso gerou reclamações por parte dos jogadores no Steam, já que o game também foi lançado para PlayStation 4 e é compatível com Steam Deck, com o portátil da Valve tendo muito menos poder de fogo que essas duas placas de 4GB que eu citei.

Felizmente, a Sony reconsiderou a situação e agora God of War Ragnarok funciona mesmo em GPUs de 4GB. Entretanto, ela ressaltou que recomenda pelo menos 6GB para que o jogo funcione adequadamente, deixando a opção de jogar com 4GB por conta e risco dos jogadores.

A empresa japonesa podia aproveitar o embalo e retirar também a obrigatoriedade do usuário ter de logar na PSN para jogar jogos single-player no PC. Há muitos jogadores que não gostam disso mas querem jogar, isso sem falar que essa imposição acaba fazendo com que o game não seja lançado oficialmente em países com Steam mas sem PSN, obrigando muitos jogadores a apelarem para a pirataria.

Considerações

God of War Ragnarok (PC) - Nota 8
God of War Ragnarok (PC) - Nota 8
Foto: Divulgação / Game On

God of War Ragnarok não é um port ruim no PC no aspecto da otimização, dando até mesmo para ser aproveitado sem a necessidade de usar upscaling ou gerador de quadros, mantendo 60 fps sem isso caso você tenha um computador razoável. No entanto, a Sony já entregou versões melhor acabadas de seus jogos no computador. Com algumas atualizações, às quais inclusive já começaram a ser disponibilizadas, a nova aventura de Kratos e Atreus tende a ficar ainda mais redonda no PC.

Esta análise foi feita com uma cópia do jogo no Steam gentilmente cedida pela Sony.

Fonte: Game On
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