Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Killing Time: Resurrected é mais um acerto da Nightdive Studios

Desenvolvedora mostra novamente porque é a melhor da indústria em dar vida nova para jogos clássicos

18 out 2024 - 12h59
(atualizado às 13h07)
Compartilhar
Exibir comentários
Killing Time: Resurrected é mais um acerto da Nightdive Studios
Killing Time: Resurrected é mais um acerto da Nightdive Studios
Foto: Divulgação / Nightdive Studios

Lançado originalmente em 1995 para 3DO e portado em seguida para PC, Killing Time chamou um pouco a atenção da mídia devido aos seus visuais, jogabilidade, e história que mistura terror e humor, sendo chamado na época de “o filho bastardo de Doom e 7th Guest”.

Dito isso, era um jogo de tiro em primeira pessoa que poucos jogaram, algo que provavelmente não mudou muito após o game ser relançado em 2016 para PC. Por causa disso, fiquei muito surpreso (e feliz) com a Nightdive Studios anunciando Killing Time: Resurrected.

Versão definitiva

Algo que me incomodava no Killing Time original era que embora eu preferisse a abordagem visual da versão para 3DO, que tinha modelos de personagens e vídeos live-action muito superiores aos do PC, a jogabilidade e performance do game nele eram terríveis, com isso sendo melhor no computador.

Killing Time: Resurrected reúne os melhores aspectos das duas versões, aliando todos os pontos fortes do jogo no 3DO e PC, e ainda por cima colocando-os num patamar mais elevado, com texturas melhoradas, resolução 4K, taxas de quadros elevadíssimas, e mais.

Além disso, o game recebeu suporte para visão 360º, permitindo olhar em todas as direções enquanto você explora a propriedade da rica herdeira Tess Conway nos anos 1930, enquanto busca pelo relógio d’água egípcio que amaldiçoou o local e fez com que todos que estavam lá desaparecessem.

A nova jogabilidade presente no remaster acaba tornando as coisas um pouco mais fáceis, é verdade, já que agora existe um maior controle sobre a mira. No entanto, a dificuldade continua presente, sendo necessário tomar cuidado para não se ver cercado de inimigos, com alguns deles podendo dar cabo de você rapidamente dessa forma.

Hordas de inimigos te aguardam em cada canto do jogo
Hordas de inimigos te aguardam em cada canto do jogo
Foto: Divulgação / Nightdive Studios

Ambientação sombria 

Uma das coisas que mais gosto em Killing Time é sua ambientação, que consegue passar ao jogador a sensação de insegurança em muitos dos locais que decide explorar, todos eles repletos de hordas e mais hordas de inimigos, que vão ficando cada vez mais mais apelões à medida que você progride na história.

Isso se manteve intacto em Killing Time: Resurrected, mas agora com os novos gráficos que fãs do jogo, como eu, sonhavam em ver nele há décadas. 

Vídeos live-action dos personagens estão bem melhores no remaster
Vídeos live-action dos personagens estão bem melhores no remaster
Foto: Divulgação / Nightdive Studios

A exploração, inclusive, é um fator chave no game, já que há lugares muito vastos e a necessidade de encontrar certos itens para avançar na trama, havendo também alguns segredos escondidos, mas felizmente existe um mapa que você pode consultar para se localizar. Não chega a ter um design de níveis impecável, similar ao de jogos da mesma época, como Doom, Duke Nukem 3D e Blood, mas dá conta do recado, com tudo rodando de forma contínua e sem loadings.

A cereja no bolo é que há também conteúdos inéditos em Killing Time: Resurrected, que haviam sido retirados das versões originais, cabendo ao jogador vasculhar a propriedade Conway para descobri-los.

Conclusão

Killing Time: Resurrected - Nota 8,5
Killing Time: Resurrected - Nota 8,5
Foto: Divulgação / Game On

Faltando poucas semanas para o Halloween, Killing Time: Resurrected é uma boa pedida para quem está em busca de um ótimo boomer shooter de terror. Trata-se da maneira ideal de aproveitar esse clássico, tanto para quem já o tinha jogado anos atrás quanto para quem está conhecendo o game apenas agora, com o lançamento do remaster.

Killing Time: Resurrected está disponível para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Switch, Xbox One e Xbox Series X|S.

Esta análise foi feita com uma cópia do jogo para PC gentilmente cedida pela Nightdive Studios.

Fonte: Game On
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade