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Morbid: The Lords of Ire é 'soulslike' genérico e com problemas técnicos

Novo game deixa de lado toda a personalidade do Morbid original, mas não consegue acertar na transição para a perspectiva 3D

4 jun 2024 - 09h54
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Morbid: The Lords of Ire tem boas ideias, mas não consegue recriar o apelo do jogo original, The Seven Acolytes
Morbid: The Lords of Ire tem boas ideias, mas não consegue recriar o apelo do jogo original, The Seven Acolytes
Foto: Still Running / Divulgação

Morbid: The Seven Acolytes é um jogo incrível e que consegue se destacar entre tantos 'Soulslike' por sua câmera isométrica e estilo 'pixel art', cenários perturbadores e combate visceral. Sua sequência, Morbid: Lords of Ire, não é nada disso, infelizmente.

O novo game da produtora Still Running se passa no mesmo universo do Morbid original, funcionando tanto como uma continuação quanto como uma reinvenção da franquia. É um RPG de ação em terceira pessoa, sem aquela direção de arte fantástica e que até tenta trazer algumas ideias novas para os 'Soulslike', mas que acabou deixando de lado suas melhores qualidades e parece genérico. 

No game, o jogador controla Striver, uma guerreira em uma jornada por um reino destruído, apinhado de criaturas grotescas e perigosas, com a missão de derrotar os cinco Senhores da Ira. A ambientação, descrita como 'horror punk', rende bons momentos e variedade de cenários, mas a Still Runing não conseguiu transplantar o cativante e nojento estilo do primeiro game para essa iteração tridimensional. Infelizmente, não há suporte para nosso idioma, o que pode impedir muitos jogadores de conhecerem e apreciarem a mitologia do mundo de Morbid.

O design das criaturas é grotesco e exótico, do jeito que os fãs de 'soulslike' gostam
O design das criaturas é grotesco e exótico, do jeito que os fãs de 'soulslike' gostam
Foto: Still Running / Divulgação

O sistema de combate traz novidades para o gênero, com técnicas que incentivam a agressividade - quando outros soulslike preferem manter o jogador sempre com um escudo levantado ou rolando pelos cantos para não ser atingido - sua esquiva, por sinal, é bem curtinha, o que vai incomodar jogadores acostumados com um Elden Ring ou Dark Souls. Striver empunha uma lâmina em uma mão e uma pistola na outra, entre outros estilos de armamento, e há mecânicas de Insanidade que tornam a guerreira mais poderosa, mas afetam o mundo ao seu redor.

Em minhas partidas, enfrentei alguns problemas técnicos, incluindo 'screen tearing' frequente no jogo de Xbox Series X. As falhas gráficas diminuíram quando coloquei o jogo no modo performance, abrindo mão da resolução 4K em troca de 120 quadros de animação por segundo, mas mesmo assim, de tempos em tempos os 'rasgos' na tela voltavam para me perturbar.

Considerações

Morbid: The Lords of Ire - Nota 4
Morbid: The Lords of Ire - Nota 4
Foto: Game On / Divulgação

As falhas técnicas, que são bastante incômodas, até podem ser resolvidas, mas isso não será o bastante para salvar The Lords of Ire do esquecimento. Do jeito que está agora, é melhor passar longe e, se não fez isso ainda, jogar o Morbid original.

Morbid: The Lords of Ire está disponível para PC, PS4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X/S.

*Esta análise foi feita no Xbox Series X, com uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Merge Games.

Fonte: Game On
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