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Tekken 8 é o melhor jogo de luta da geração

Ao menos quando o assunto é combate, jogo da Bandai Namco é imbatível

23 jan 2024 - 11h34
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Tekken 8 chega em 26 de janeiro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S
Tekken 8 chega em 26 de janeiro para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S
Foto: Reprodução / Bandai Namco Entertainment

Os fãs de jogos de luta não têm motivos para reclamar da atual geração de consoles, com ótimos lançamentos das franquias mais tradicionais do gênero. E depois dos excelentes Street Fighter 6 e Mortal Kombat I, ambos lançados em 2023, Tekken 8 chega para ocupar o trono de melhor jogo de luta da atualidade – ao menos quando o assunto é combate.

Quase tudo em Tekken 8 impressiona. Em primeiro lugar, é difícil imaginar gráficos mais realistas. O Unreal Engine 5 mostra seu poder nos detalhes, desde as fibras musculares até os fios de cabelo de cada personagem. As animações são fluidas e dão a noção exata do que está acontecendo em combate, permitindo respostas imediatas. Os cenários também são impactantes e ricos em detalhes – as chuvas são um show à parte, bem como a iluminação e as cores saturadas de algumas arenas – e a trilha sonora é aquilo que deve ser: agressiva, empolgante.

Mas nada disso seria suficiente sem uma jogabilidade que se mostra refinada e precisa. No controle de qualquer um dos 32 personagens jogáveis – número que impressiona ainda mais quando se percebe a variedade de estilos e o equilíbrio de poder entre a maioria deles – é fácil saber o que está acontecendo, é fácil planejar o próximo golpe ou a próxima defesa. Algo essencial em um bom jogo de luta. 

E os grandes trunfos de Tekken 8 estão dentro da arena. Ser agressivo significa ser recompensado, e o jogo incentiva os mais ousados com a nova mecânica "Heat". Ela é poderosa, facilita combinações capazes de acabar com a luta ou reverter o resultado e abre poucas brechas. O melhor disso tudo? Não se esconde atrás de uma barreira de dificuldade.

Com o Estilo Especial, que pode ser ativado ou desativado livremente com o simples apertar de um botão, até os jogadores mais inexperientes se sentirão em casa e poderão realizar combos, aéreos, especiais ou rasteiros, e agarrões apenas apertando o mesmo botão repetidas vezes. 

Outra boa novidade é o modo Missão Arcade. Além de divertido, ele exerce bem seu papel de ensinar novatos ou reaquecer os reflexos daqueles que estavam afastados da franquia há um tempo. 

Fácil de jogar, difícil de dominar

Por mais que isso possa facilitar demais as coisas, Tekken 8 tem uma curva de aprendizado imponente, que diferencia os bons dos melhores. Cada lutador tem centenas de golpes, muitos deles dependentes de circunstâncias específicas, como posicionamento ou até mesmo estar recebendo um golpe. E isso dá a profundidade que o jogo precisa para atender diferentes estilos de jogador.

É possível se aprofundar na Super Batalha Fantasma, que reproduz as tendências do próprio jogador, ou em replays interativos que mostram onde é possível melhorar – ambos graças ao uso de inteligência artificial.

Quanto à história, ela cumpre seu papel – além de estabelecer um novo recorde para a franquia. A jornada de Jin Kazama frente a Kazuya Mishima consegue engajar, misturando momentos divertidos e emocionantes – e também constrangedores, claro.

É o suficiente para incentivar o jogador a chegar até o demasiadamente longo e apoteótico – beirando o estranho – desfecho do confronto entre pai e filho, mesmo que seja obrigado a passar por um capítulo que abraça o estilo musou e é irritante, datado e nada divertido – não porque é difícil. Além disso, a chegada de novos personagens guarda boas surpresas, principalmente a misteriosa e poderosa Reina. 

Infelizmente, as histórias individuais de cada lutador se resumem, em sua maioria, a uma série de batalhas pelo Torneio Rei do Punho de Ferro. É no máximo interessante para conhecer um pouco mais sobre cada personagem, mas parece faltar algo.

Por fim, Tekken 8 também mantém viva a personalização que tanto se destacou no título anterior. Há muitas formas de customizar os lutadores, dos pés à cabeça. São recursos extras em um gênero que não precisa muito disso. Mas ainda assim bem-vindos.

Considerações

Tekken 8 – Nota: 9
Tekken 8 – Nota: 9
Foto: Reprodução / Game On

Tekken 8 impressiona no que realmente importa em um jogo do gênero. Tecnicamente perfeito, o combate diverte e incentiva que os jogadores se aprimorem, dos novatos aos mais experientes. Gráficos e trilha sonora dão seu show próprio, mostrando do que a atual geração é capaz. A história não decepciona, mas está longe de ser imperdível – por mais que seja secundária na proposta do jogo.

No fim, a hegemonia Kazuya-Mishima parece longe do fim.

Tekken 8 chega em 26 de janeiro ao PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S.

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Fonte: Game On
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