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CEO da Take-Two diz que jogos deveriam ser cobrados por hora

16 nov 2023 - 15h16
(atualizado às 15h24)
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O CEO da Take-Two, Straus Zelnick, acredita que jogos deveriam ser precificados com base no tempo de jogo. A declaração do chefe da publicadora da Rockstar foi feita durante uma reunião com investidores.

"Em termos de nossos preços para qualquer propriedade de entretenimento, basicamente o algoritmo é o valor do uso esperado de entretenimento," contextualiza, "ou seja, o valor por hora vezes o número de horas esperadas mais o valor terminal, percebido pelo cliente como proprietário, se o título é de propriedade e não alugado ou assinado", pontuou Zelnick, segundo o site Rock Paper Shotgun.

Na visão do CEO, jogos deveriam ser precificados com base no tempo de jogo prometido.
Na visão do CEO, jogos deveriam ser precificados com base no tempo de jogo prometido.
Foto:  GettyImages  / Voxel

Em palavras mais simples, Zelnick basicamente acredita que jogos deveriam ser precificados com base no tempo de entretenimento que prometem. Se um jogo pode oferecer até 50 horas de gameplay, seu preço deveria ser calibrado de acordo com esse tempo — se cada hora custarem R$ 2, o título custaria R$ 100, por exemplo.

"Por esse padrão, nossos preços ainda são muito, muito baixos, porque oferecemos muitas horas de entretenimento, e o valor disso é muito alto", defendeu o executivo. "Portanto, acho que a indústria como um todo oferece um preço excelente para valorizar oportunidades para consumidores", complementou.

Na perspectiva do executivo, cobrar US$ 70 (R$ 340, aproximadamente) por um jogo é um "excelente valor" para os consumidores. "O aumento de preços para, por exemplo, US$ 70 para certos produtos da linha de frente foi o primeiro aumento de preços em muitos anos, depois de muitas gerações", pontuou.

GTA 6 será mais caro?

O anúncio de GTA 6 está para acontecer em dezembro deste ano, mas o jogo não deve ser lançado logo em 2024. Contudo, a posição do CEO da Take-Two não é muito animadora para consumidores que esperam um jogo menos dependente de microtransações.

GTA V, o título mais recente da franquia, é um exemplo evidente de microtransações ferozes. O jogador pode comprar dinheiro virtual para fazer uma variedade de tarefas (inclusive, desbloquear missões).

Voxel
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