Embracer demitiu 900 funcionários, mesmo após bons resultados
O conglomerado Embracer, grupo dono de vários estúdios de desenvolvimento e distribuição de jogos, confirmou a demissão de centenas de funcionários em um comunicado oficial. Durante o relatório com os resultados fiscais da companhia para o trimestre, a empresa alega que fez uma "redução no quadro de colaboradores" que impactou 900 pessoas, número que equivale à dispensa de 5% da sua força de trabalho.
Além do layoff, a Embracer reduziu o número de projetos em andamento nos seus estúdios e fechou desenvolvedoras inteiras. Algumas dessas medidas que fazem parte da reestruturação do grupo já eram conhecidas, mas ele ainda não tinha confirmado o número aproximado de cortes.
"Nunca é fácil cortar caminhos com indivíduos talentosos. Eu gostaria de deixar registrado aqui um agradecimento especial para as pessoas que deixaram a Embracer neste trimestre. Essas decisões são difíceis e não tomamos elas facilmente. Pessoalmente, para mim é crucial que esse processo seja feito com compaixão, respeito e integridade", diz o CEO da Embracer, Lars Wingefors.
Os impactos e mais mudanças na Embracer
As demissões realizadas no trimestre, entretanto, acontecem em um período em que a Embracer registra resultados positivos em seu balanço do trimestre que terminou em setembro de 2023.
Segundo o relatório, o grupo na totalidade apresentou um crescimento de 13% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado. Além disso, apesar de a divisão de PC e consoles ter caído 5% em vendas, esse ainda foi "um dos melhores trimestres em termos de novos lançamentos" para a companhia.
Segundo o CEO, os jogos desenvolvidos internamente pela Embracer tiveram um retorno duas vezes maior que títulos feitos externamente, o que sugere que esse será o caminho seguido pela companhia daqui em diante.
Entre os remanejamentos recentes da Embracer estão o encerramento da Volition, de Saints Row, e rumores da venda do estúdio Gearbox, além de demissões que afetaram a Crystal Dynamics, responsável pela última trilogia Tomb Raider e adquirida no ano passado em um "pacotão" da Square Enix.
Além disso, a Deadelic Entertainment, que teve o desenvolvimento de Lord of the Ring: Gollum terceirizado pelo conglomerado, também fechou as portas após a má recepção do título.
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