Mães de pro players apoiam carreiras dos filhos nos esports
Conheça a história das mães de Khaya e Federal, talentos brasileiros do PUBG Mobile
A oportunidade de viver do esporte eletrônico leva muitos jovens a tentar transformar o passatempo de jogar online em profissão. Porém, como as mães lidam com os filhos que seguem essa carreira tão nova e diferente e que conselhos elas têm para outras mães que veem o interesse dos filhos nesta área?
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Marilu Hayashida é mãe de Karen 'Khaya' Hayashida, analista oficial das transmissões de PUBG Mobile no Brasil. Ela diz que já conhecia os esportes eletrônicos, mas não acompanhava até o dia em que a filha foi convidada para comentar. "Minha filha sendo comentarista de jogos, me enchi de orgulho. A Karen tem um caderno onde anota tudo que acha de importante de cada jogador, ela conhece os pontos fortes e fracos de cada um”, lembra Marilu.
Isso foi no começo de 2020, quando Khaya estreou fazendo a análise no fim das partidas e comentando campeonatos. "Eu tento acompanhar tudo que ela está fazendo. Assisti a todos os jogos, apesar de não entender nada, mas eu sei que é minha filha que está ali e eu me orgulho muito do trabalho dela! Falo e mando link dos jogos para todos poderem ver o quanto eu me orgulho!", comenta a mãe da analista.
Além dos jovens interessados em viver do esporte eletrônico, Marilu aconselha as mães de jovens que sonham em trabalhar na área: "Apoiem seus filhos para que eles possam fazer o que decidiram com responsabilidade, que levem a coisa a sério e que saibam que eles sempre terão o carinho da mãe. A Karen sabe que eu me orgulho muito, mas muito mesmo dela, e eu sei que tudo que ela se propõe a fazer ela vai dar o melhor de si, e se alguma coisa não der certo ela pode contar com meu amor incondicional sempre!".
"Confie e incentive seu filho"
Nem sempre os pais entendem o que o filho está fazendo e aí o diálogo é fundamental. Foi o caso de Kauan 'Federal' Milagres, MVP da PUBG Mobile Pro League Américas 2022. O jogador, que foi eleito Melhor Atleta de Mobile Games no Prêmio eSports Brasil no ano passado, contou com o apoio da mãe, da madrinha e da avó para convencer o pai e seguir sua carreira no esporte eletrônico.
Angela, mãe de Kauan, teve o primeiro contato com o jogo como muitas mães, vendo o filho jogar o dia todo, sem entender do que se tratava. "Eu e meu marido percebemos que ele jogava de madrugada, escondido de nós. Ele chegava da escola e ficava só no quarto jogando e nem se alimentava direito. Um dia o pai dele chegou a desligar o Wi-Fi para que ele não utilizasse a internet, preocupado com a situação, pois não entendíamos o que estava realmente acontecendo", conta.
Quando Kauan começou a jogar profissionalmente aos 15 anos, Angela conta que ficou apreensiva e preocupada, mas nunca pensou em fazê-lo desistir.
"Com o tempo, percebi que isso era mais que só jogar. Foi quando ele, ainda com 15 anos, depois de adquirir um novo celular, começou a jogar na Loops eSports e teve o seu primeiro salário, se tornando um profissional", lembra. "No primeiro momento, senti medo. Depois fui percebendo que era sério. Foi quando ele viajou pela primeira vez para jogar e participar de campeonato. Eu o acompanhei e fiquei com ele para conhecer o time e toda a equipe, em Florianópolis, por três meses".
"Gostaria de dizer às mães que têm filhos que querem seguir essa carreira que possam confiar neles, incentivando-os, pois é maravilhoso saber que o seu filho está feliz e fazendo o que gosta!", finaliza Angela.
Gratuito para jogar, PUBG Mobile está disponível par Android e iOS.
