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Vivo Keyd Stars quer tornar os esports mais inclusivos

Inclusão é um processo que precisa começar internamente, diz gerente da organização

28 jul 2023 - 19h35
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Vivo Keyd Stars quer aumentar inclusão na empresa
Vivo Keyd Stars quer aumentar inclusão na empresa
Foto: Vivo Keyd Stars / Divulgação

A Vivo Keyd Stars é um dos nomes mais antigos no cenário de esportes eletrônicos do Brasil. Com passagem por diversas modalidades do cenário feminino e masculino, a empresa está em um processo interno para mudar a cultura da organização, de forma a ser mais inclusiva.

Em conversa com o Game On, Augusto Duarte, gerente de projetos da VKS, apontou que para começar a ver mudanças no cenário como um todo, é preciso começar internamente. E, desde que chegou na equipe, em fevereiro deste ano, é o que ele tem tentado fazer.

Renascimento e mudança da marca

No fim de 2022, a Vivo Keyd se uniu à Stars Horizon, em um movimento para fundir as habilidades que as duas empresas consideravam ter. Para Augusto, aquilo foi um renacimento da marca e, desde então, o pensamento é de se manter em evolução, junto com o cenário de esports brasileiro.

"Se eu quero um dia poder falar que eu gerei algum efeito transformador do cenário, se um dia eu quero ser alguma referência para outros brasileiros poderem ter um novo padrão, seguir contra a diversidade de inclusão, a gente precisava começar internamente. Então é daí que vieram os primeiros movimentos que a gente começou a fazer", analisou Augusto.

O gerente aponta que a mudança interna passa por toda a cultura organizacional da empresa. Nesse sentido, a VKS começou o trabalho para os jogadores que representam a equipe nos campeonatos. Como é comum no meio, muitos desses atletas são formadores de opinião e influenciadores na comunidade que os segue.

"Existe muito espaço pra gente trabalhar cultura organizacional, então a gente começou com workshops educativos de diversidade de inclusão também para os nossos jogadores, porque eles são porta-vozes, né? Eles têm contato com a comunidade. Então a gente tá fazendo esse efeito transformador para que o nosso time ciente d diversidade que a gente quer promover."

Imprimir mudança real no cenário

O executivo faz uma crítica ao cenário de esportes eletrônicos, VKS incluso, de que os times se dizem a favor da inclusão, mas não agem de acordo. No Brasil, são vários os casos de equipes se envolvendo em polêmicas, mesmo levantando uma bandeira progressista.

"Empresas externamente se colocam apoaindo a diversidade, mas mesmo assim surgem escândalos ou questões internas com gestores, lideranças, jogadores. Aqui, a gente quer ter certeza que esse tipo de coisa não vai acontecer. Então, antes de eu poder falar que eu sou inclusivo, eu tenho que eu mesmo promover a diversidade efetivamente."

E os primeiros passos para garantir que a nova cultura da VKS seja respeitada, foi a criação de um comitê de diversidade interno. Composto por pessoas com locais de fala diversos, tal comitê tem a função de não só implementar ações internas, mas também terá poder de veto para o que considerarem não-efetivo pela causa.

Além disso, Duarte apontou que um outro comitê diverso também será criado para cumprir uma função importante na VKS. A empresa já criou o que eles chamam de canal seguro. Além de funcionar, sim, como um canal de denúncias, a ideia é que ele seja também um ponto de acolhimento. Mas, no caso das denúncias, a apuração também terá participação desse comitê.

"Já temos um canal seguro, que eu não gosto de chamar de canal de denúncias. Porque a ideia não é só ser para denúncias, mas que qualquer tipo de comportamento que machuque alguma forma de individualidade possa ser tratado. Um canal onde as pessoas podem falar abertamente onde essas informações vão ser apuradas por um comitê específico, com muita assertividade, com muito cuidado, para que todos os casos sejam tratados adequadamente."

Duarte diz que o projeto é para colher frutos futuros, mas que espera ver resultados internos em breve. E, no fim das contas, o executivo espera criar um exemplo para as organizações de esports no Brasil.

Fonte: Game On
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