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Gametalks discutiu os rumos do eSport no Brasil

Do futuro do eSport à participação das mulheres nos games

12 nov 2018 - 10h25
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Se por um lado o eSport já é realidade no Brasil — são 7,8 milhões de entusiastas da modalidade por aqui, segundo a Newzoo —, ainda há muito o que discutir sobre os torneios profissionais de games, suas oportunidades e desafios.

Nicolle “CherryGums” Merhy, uma das palestrantes
Nicolle “CherryGums” Merhy, uma das palestrantes
Foto: Divulgação

Organizada pela Peigon Cultura & Criatividade a Gametalks, realizada em Brasília entre os dias 7 e 9 de novembro, reuniu diversos nomes de destaque do eSport para uma série de debates e palestras. Dentre eles estavam Nicolle CherryGumsMerhy, dona da equipe Black Dragons, e Roberto Iervolino, country manager da Riot Brasil.

Embora o eSport encontre-se em plena ascensão no Brasil, ainda há muitos desafios para o setor, como trazer para o jogo as marcas não-endêmicas (aquelas que não são relacionadas aos games). Ou então a necessidade de oferecer um calendário de competições mais amplo e variado às equipes.

Contrariando o senso comum da concorrência como algo nocivo, Iervolino defendeu mais investimentos de todas as empresas de games no eSport: “Um maior número de competições [em vários games] ajuda o eSport como um todo”.

Levando a sério o lema e hashtag #TodoMundoJoga, a GameTalks abriu espaço para debates sobre o espaço para as mulheres no eSport.

O jogo é delas

Além de CherryGums, Barbara Gutierrez, editora do Versus, e Daniela Branco, dona da agência CyberStars, falaram sobre como é lidar com o machismo que ainda permeia o mercado de eSport: “Se um menino joga online e comete um erro, ele ouve um xingamento pela falta de habilidade; já a menina escuta ofensas por isso e por ser mulher”, resume Barbara.

A GameTalks foi uma das atrações da GameCon, convenção internacional de games que de 9 a 11 de novembro trouxe à Brasília torneios de CS: GO (masculino e feminino) e Overwatch, além de atrações como um Showmatch de League of Legends e até mesmo uma Gamejam — maratona de produção de games.

Houve ainda um momento muito especial nas GameTalks, quando centenas de alunos da rede pública de Brasília e região tiveram a chance de ver de perto Revolta e MicaO, pro players da Vivo Keyd; Toboco e Tixinha, narrador e comentarista, respectivamente; e o influenciador Gordox. Estas celebridades falaram aos jovens sobre como é trabalhar com o que se ama e o que eles poderiam fazer para, um dia, chegar lá também.

Afinal, #TodoMundoJoga.

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Fonte: Redação Terra
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